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O primeiro clássico depois do lançamento da campanha da prefeitura contra o vandalismo ficou no meio termo. Os incidentes registrados não foram tão grandes quanto no Atletiba de 1º de fevereiro, mas mostraram que a falta de civilidade de alguns torcedores ainda vai dar muita dor de cabeça.

Depois do Paratiba, os passageiros de um ônibus biarticulado passaram por momentos de tensão com a presença de baderneiros dos dois clubes (leia relato acima). Tipo de situação que assusta muita gente, mas que nem sempre entra nas estatísticas. O caso citado, por exemplo, não está nos registros da guarda municipal, responsável pela integridade dos terminais. Segundo a assessoria de imprensa, três situações tiveram relação com o jogo. Dois tumultos em terminais, um no Hauer e outro no Capão Raso, cada um com cerca de 30 participantes; e uma briga dentro de um ônibus nas cercanias do Passeio Público. Sem danos materiais. A Polícia Militar, por sua vez, não registrou ocorrências.

Assim, oficialmente, o saldo da destruição desta vez pode ser considerado modesto. De acordo com a Urbs, três ônibus tiveram vidros quebrados. "Tivemos uma redução de vandalismo de cerca de 60% em relação ao último clássico", resumiu Alexandre Teixeira, assessor de comunicação do Sindicato das Empresas de Ônibus e um dos responsáveis pela campanha.

No Atletiba, 114 pessoas acabaram detidas, 11 ônibus tiveram danos e os vidros de três guaritas de terminais e de nove estações tubo foram destruídos. Os cenários, porém, eram diferentes: o jogo anterior ocorreu em um domingo ensolarado, com bom público; o de agora, no meio de semana, sob chuva e com público reduzido.

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