A chegada do volante Claiton ao Atlético Paranaense é aguardada com expectativa pelo torcedor rubro-negro e pelo próprio jogador, mas um ponto fundamental das negociações já transformou a contratação em uma verdadeira "novela". Após as conversas em torno de valores, agora o presidente do Consadole Sapporo-JAP, Yoshiaki Tanaka, está reticente em parcelar os US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) que o Furacão aceita pagar pela saída do Predador do time japonês. O desfecho do caso ficou para quarta-feira.
"Eles agora nos pediram um fax oficial do Atlético, e nós enviamos o documento, oficializando a nossa oferta. Agora estamos aguardando se eles aceitam ou não o que foi proposto", disse o presidente do Atlético, Marcos Malucelli, à Gazeta do Povo Online.
Se o Furacão tenta parcelar o valor, o time japonês quer receber à vista, ainda mais por se sentir "prejudicado", levando em conta o investimento que foi feito para contratar o jogador no ano passado (aproximadamente US$ 320 mil).
"Eles querem à vista, mas a nossa proposta é parcelar. Não existe a menor chance de aumentarmos a oferta, ou será nestes termos ou o negócio não vai sair", explicou Malucelli.
O próprio Claiton está intermediando as negociações e a vontade do jogador pode pôr um ponto final na novela. Se a transação for sacramentada nesta quarta-feira, o volante pega o primeiro voo de Porto Alegre onde está mantendo a forma e curtindo a família para Curitiba.
"Ele está mantendo a forma, está louco para se apresentar e assinar conosco. Esperemos que tudo corra como o planejado", comentou o presidente do Furacão.
Claiton já acertou todas as bases salariais com o clube e assinará por dois anos, se o Consadole Sapporo não "melar" a negociação. Pelo fuso horário entre Brasil e Japão, a expectativa atleticana é receber o documento logo nas primeiras horas da manhã desta quarta.
Dirigente confirma possibilidade de Edílson Thiele voltar
Marcos Malucelli confirmou que o médico Edílson Thiele pode reassumir a chefia do departamento médico do Atlético. Afastado desde 2004 por desavenças com o ex-presidente Mário Celso Petraglia, Thiele negou, em entrevista à Gazeta do Povo Online, estar negociando com o Furacão, mas não descartou retornar caso fosse convidado. O presidente rubro-negro deve definir a situação nos próximos dias.
"Temos uma vaga em aberto na chefia médica desde a saída do doutor Paulo Brofman, no ano passado. O Edílson é um grande profissional, e pode sim ser ele, ou também o próprio Paulo pode voltar a trabalhar conosco. Ainda não existe nada definido, mas está tudo em aberto", concluiu Malucelli.
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