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Duas semanas após chegar na África do Sul, onde assumiu a seleção local, o técnico Carlos Alberto Parreira terá de ficar afastado do comando da equipe nesta segunda-feira, pois o Governo do país o proibiu de trabalhar.

Apesar de possuir visto que lhe permite morar temporariamente neste país, o ex-treinador da seleção brasileira, a partir desta segunda, teve de deixar de trabalhar pelo fato de os processos que permitem que ele trabalhe ainda não foram concluídos.

- Estávamos conversando com o Ministério do Interior para encaminhar a documentação requerida o mais rápido possível - disse Morao Sanyane, porta-voz da Associação Sul-Africana (SAFA).

Tido como um dos nomes mais importantes para a campanha sul-africana para a próxima Copa, que será disputa em 2010, na África do Sul, a regularização do técnico brasileiro é posta com prioridade.

- Esperamos que isso seja resolvido em algumas semanas, considerando a importância da questão - insistiu o porta-voz.

A proibição não se restringe apenas ao treinador de 64 anos, mas também ao seu auxiliar-técnico Jairo Lopes César Leal. Ambos chegaram à África do Sul, em 26 de janeiro.

Os porta-vozes da SAFA não deram maiores explicações de qual seria a questão que impede a regularização de Parreira. A dúvida fica para, se mesmo sem poder trabalhar, o treinador brasileiro continuará cobrando os salários (considerados elevados pela imprensa local).

Além do fato de ter um treinador inativo, de negativo, soma-se à SAFA uma possível punição.

Desde que chegou à África do Sul, Parreira vem mantendo várias reuniões com os líderes do futebol sul-africano e já organizou uma concentração de três dias, realizada na semana passada com o intuito de conhecer a nova equipe e que seus comandados o conheçam.

O próximo jogo da seleção da África do Sul ocorrerá no fim de março, quando encara Chade, fora de casa, em jogo válido pelas eliminatórias da Copa Africana das Nações de 2008.

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