Revezamento
80 convidados devem conduzir a tocha pelas ruas de Curitiba. A lista seria composta por atletas locais, nacionais, internacionais e cidadãos comuns.
Para receber a tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, curitiba terá que desembolsar até R$ 56 mil, valor cobrado pelo Co-Rio (Comitê Organizador dos Jogos) referente às despesas com a realização do evento. A taxa despertou polêmica, e fez alguns municípios desistirem da idéia, como publicou o jornal Folha de S. Paulo, no último sábado, dia 19. Interessada em receber a tocha, a capital paranaense ainda não decidiu qual caminho seguir. O sim ou não em relação a como o dinheiro da festa será empregado ficará a cargo do prefeito Beto Richa.
Caso Curitiba opte pelo pagamento, o Co-Rio se responsabilizará por todo o acerto com transporte, alimentação, hospedagem e traslado aéreo da comitiva que acompanha a tocha. Do contrário, o município teria que custear essas despesas e, segundo levantamentos inicias, o gasto seria muito superior aos R$ 56 mil. Além disso, a cidade tem que oferecer a estrutura necessária, como organização do trânsito estes são gastos extras.
A questão incomodou alguns secretários de esporte em virtude de ser um evento que já conta com suporte financeiro do governo federal (R$ 5 milhões) e dinheiro de patrocinador (a Samsung). Sendo assim, levantou-se o porquê da necessidade de um dinheiro público, no caso pago pelas cidades. O contato entre os municípios interessados e a organização está sendo feito pela Além International, empresa estrangeira que organizou no revezamento da tocha olímpica de Atenas (2004).
No caso da capital do Paraná, é consenso na prefeitura que receber a tocha seria benéfico para a cidade. Tanto que toda a logística exigida pelo Co-Rio já está praticamente pronta. O trajeto teria aproximadamente 34 quilômetros e deve durar entre quatro e cinco horas. Seriam 80 convidados para transportar a tocha, entre personalidades do esporte (locais, nacionais e até internacionais) e curitibanos "comuns", incluindo portadores de deficiência física.
Cada pessoa conduziria a tocha por 400 metros, que deixará o México onde é fabricada no dia 4 de junho. Até lá, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzmann, já terá feito o anúncio das cidades que receberão o evento.
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