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Em cima, uma mulher agita seu cabelo. Em baixo, o computador recria o movimento | Reprodução - G1
Em cima, uma mulher agita seu cabelo. Em baixo, o computador recria o movimento| Foto: Reprodução - G1

Apelido – O pessoal hoje me chama de Patolino por causa do aparelho dentário que deixa a minha fala meio enrolada.

Clube da infância – Quando era criança eu gostava do Corinthians, que tem muita torcida e me empolgava bastante. Ainda gosto de ver o time jogar, mas sem fanatismo.

Pontos positivos – A velocidade é minha maior virtude. E a técnica também. Facilita muito quando se consegue unir os dois.

Pontos fracos – Sei que tenho que melhorar o cabeceio. Como não sou jogador de área e atuo mais como meia-atacante, não é um problema tão sério, porém, às vezes atrapalha.

Ídolos – Tem dois caras que eu considero "sem comentários". O Romário e o Ronaldo Fenômeno. Principalmente o Ronaldo porque passou por muita coisa e teve forças para voltar a jogar. Quem o critica é injusto.

Eu jogo como... – Me espelho no estilo do Ronaldo Fenômeno. Pelos dribles a pelas arrancadas.

Melhores momentos da carreira – Tive uma passagem muito boa pelo Botafogo-PB. Cheguei lá depois de um campeonato discreto no Galo e acabei virando uma espécie de ídolo. Sempre pedem para eu voltar. Foi um período que me deu muita experiência para estar aqui de novo, brigando pela artilharia do Paranaense. Este ano tem sido um dos melhores momentos da minha carreira também.

Pior momento – Quando eu fiquei no Eco-Osasco, recém-subido dos juniores. Fui pouco aproveitado.

Carreira – O pensamento sempre foi o de jogar na Europa, pela situação financeira. E todo jogador sonha com a seleção, mesmo sabendo que na minha idade fica bem mais difícil.

Melhor jogador que enfrentou – Não lembro o nome dele. Foi um zagueiro do Ipatinga na Série C do ano passado [pelo Treze-PB]. O cara me marcou muito bem, não consegui jogar nada. [Os zagueiros eram André e Léo Oliveira].

Melhor jogador com quem jogou – São vários... Destacaria o Didi, que é muito habilidoso e sabe usar o corpo. Além disso, a estrela dele brilha. Jogamos junto no ano passado, no Galo.

Maior elogio – Sempre elogiaram muito minha velocidade.

Se eu não fosse jogador de futebol... – Iria trabalhar no futebol de qualquer jeito. Cheguei [em 2004] a auxiliar meu antigo professor na escolinha perto da minha casa [em Interlagos, na capital paulista]. Faria um curso e trabalharia com a molecada. Isso é algo que eu gosto bastante.

Maior influência – O professor Augusto da escolinha da Sociedade Esportiva Águia Negra. Ele me convenceu de que eu poderia ser um bom jogador, me incentivou. Se eu despontar no futebol, vou dar uma força para ele. O campo que eles usam é da prefeitura e as aulas são para tirar as crianças das ruas. Muitos nem pagam a mensalidade, como era o meu caso.

Música – Pagode. Qualquer um.

Carro – Tenho um Corsa. Meu sonho é um Golf. Tomara que esteja perto de acontecer.

Em cinco anos eu pretendo estar... – Espero estar há cinco anos em um clube grande. Existe a possibilidade de isso acontecer, já que estou fazendo um bom Estadual.

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