Conseguir três novos patrocinadores, formar um Campeonato Estadual com seis equipes e organizar as categorias de base do basquete paranaense não parece ser mais do que a obrigação da Federação Paranaense de Basquete (FPB). Porém, na situação em que a modalidade se encontrava no Paraná, esses feitos são comemorados como uma grande vitória.

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A competição regional que começou na última sexta-feira promete ser um divisor de águas para o esporte no estado. O torneio marca a injeção inédita de aproximadamente R$ 100 mil em apoios privados.

"Estamos pagando as dívidas (de R$ 25 mil), reestruturando a Federação e organizando as categorias de base com R$ 36 mil anuais da Spaipa (representante da Coca-Cola) e mais R$ 36 mil do Frigorífico Argus. Além disso, temos R$ 30 mil em material esportivo da Penalty e um auxílio da Paraná Esporte. Vai dar para fechar o ano no lucro", comemora o presidente da entidade Amarildo Rosa, que contabiliza em R$ 60 mil as despesas mensais na FPB.

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Apesar de o dinheiro estar aparecendo, por enquanto, os clubes adultos ainda não receberão ajuda financeira. A primeira remessa da verba, além de reestruturar a Federação, será utilizada nas competições de base e na preparação da arbitragem para todas as categorias. A base da modalidade no Paraná, que já revelou jogadores de seleção brasileira, como Rolando (ex-atleta da NBA) e Dalila (campeã mundial em 1994), e agora comemora o surgimento de Lucas Tischer, que deixou recentemente o São José dos Pinhais para jogar no Phoenix Suns, da NBA, também será reforçada. Atualmente, três ligas de categorias menores estão sendo disputadas no estado: em Pato Branco, Toledo e Londrina.

As mulheres também não foram esquecidas. O Estadual feminino tem quatro equipes – São José dos Pinhais, Maringá Basquete, Londrina e Foz do Iguaçu – e começa no mês que vem, sendo disputado em turno e returno.