
O técnico Paulo Campos está de volta ao futebol paranaense. Depois de passagens por diversos clubes do Brasil e do exterior, incluindo Paraná Clube, Náutico e Real Madrid, o treinador se diz preparado para fazer história na segunda passagem pelo Azulão a primeira em 2004. Para isso, ele não quer abrir mão do jeito inusitado de comandar. "Vou fazer palestra no meio do gramado e, se precisar, carrego o quadro tático para dentro do campo para mostrar o posicionamento de cada atleta. Penso que é no campo que o jogador entende aquilo que o treinador pede", argumenta a razão da tática diferenciada de treinamento, que virou piada nos corredores da Vila Capanema, em 2004.
Apesar da estratégia ele garante: "Estou mais tranquilo e não berro tanto, pois aprendi a ficar mais calmo à beira do gramado", disse em entrevista, por telefone, à Gazeta do Povo Online.
Há uma semana no comando do time, depois da demissão de Lio Evaristo, Paulo Campos conhece pouco do grupo que terá em mãos e espera contar com a experiência do volante Reginaldo Nascimento, velho ídolo da torcida do Coritiba, para largar com tudo no campeonato, diante do próprio Alviverde, domingo, no Couto Pereira.
"Nossa primeira meta é terminar a primeira fase entre os oito melhores clubes para avançarmos na competição. Depois vamos buscar a classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro e uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem."
Sem medo de errar, ele arrisca um palpite de quem serão os craques do Paranaense. "O Coritiba não tem o Marcos Aurélio? O Atlético não tem o Marcinho? E o Paraná não tem o Abuda? Pois então, nos temos o Leandro. Ela vai estourar", aposta o treinador numa boa jornada do atacante do Iraty. "Ele vai brigar pela artilharia", completou.
Empolgado com o retorno ao futebol do Estado, ele garante que a experiência adquirida com a passagem pela comissão técnica do Real Madrid, em 2006, ao lado do amigo Vanderlei Luxemburgo, pode ser transferida na preparação para o Estadual. "Eu só trabalhava com craques na Espanha. Era Zidane, Ronaldo, Roberto Carlos e Beckham. Era time muito técnico. Eu mostro para os jogadores que todos, até mesmo os craques, têm algo a melhorar sempre. A motivação, a vontade tem de prevalecer", disse o treinador, que esteve nas últimas duas temporadas no futebol grego. "Lá na Grécia, é impressionante a paixão deles pelo futebol. São diversos jornais e rádios especializadas em esporte, muito mais que no Brasil", comentou.
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