Depois de protagonizar uma discussão pública com o ex-técnico paranista Roberto Cavalo, o vice-presidente de futebol Paulo Cesar Silva pode ser mais um a deixar o clube. Na manhã deste domingo (13), o dirigente foi abordado na Vila Capanema e, segundo ele, quando tentava explicar a dois torcedores o motivo da crise que o Tricolor vive, uma terceira pessoa o teria agredido um chute nas costas.
"A conversa começou com os dois torcedores que me pararam para cobrar a situação do time e fui atendê-los. Depois aconteceu uma agressão covarde e estou internado para tirar radiografias", contou Silva, que admitiu ter revidado. "Parti para cima e dei uns 'cacetes' neles. Levei, mas dei pancada. Dois tentaram me agredir e um me acertou. Eles gritaram que a L.A. tem que voltar", relatou o dirigente enquanto passava por exames médicos no hospital Angelina Caron.
A empresa L.A. Sports fez o intermédio de atletas com o clube entre 2005 a 2007. Em 2006, com a parceria, o Paraná conquistou o Paranaense e se classificou para a Libertadores da América.
Segundo Silva, os torcedores que participaram da agressão vestiam o uniforme da Fúria Independente, torcida organizada do Paraná. "Recebi um telefonema do presidente da torcida afirmando que irá fazer uma carta de repúdio", disse ele.
Diante da situação, o dirigente acredita que sua relação com o clube esteja insustentável. Questionado se irá permanecer no Tricolor ele não entrou em detalhes, se limitando a dizer: "Acredito que não".
No início da noite deste domingo, o Paraná emitiu uma nota oficial sobre o episódio, assinada pelo departamento médico do clube. Confira:
"O Vice-Presidente de Futebol do Paraná Clube, Sr. Paulo César Silva, sofreu na manhã deste domingo um trauma lombar. O trauma evoluiu para dor e limitação de movimentos da região lombar baixa esquerda, originando dificuldades para Silva andar.
Silva foi internado para realizar exames e tratamento, devendo permanecer no hospital até sua melhora clínica."
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