Paulo Sergio teve Romário e Túlio como grandes ídolos na infância. Mas para o pai dele, seu Antônio, os modelos de futebol bem jogado vêm de fora. A intenção dele era batizar o segundo filho como Beckenbauer ou Rummenigge, em homenagem a dois ícones do futebol alemão.
- Ainda bem que ele não fez isso! Senão eu iria ao cartório trocar de nome - diz, aliviado, Paulo Sergio.
O pai do jogador do Flamengo é botafoguense, mas começa a ceder às pressões. Ele assisitiu ao clássico do último domingo no lado rubro-negro da arquibancada. Na infância, Paulo Sergio também era alvinegro. Ou quase isso.
- Ele até torcida pelo Botafogo, mas não era nenhum fanático. Na verdade, ele gostava de quem estava melhor - diz o paizão.
Antônio de Souza sempre incentivou o filho a seguir a carreira de jogador. Ele conta que teve de se desdobrar para levar Paulo Sergio aos treinamentos e, por pouco, não tirou o filho da Gávea.
- Lá tem um treinador que sacaneava muito o Paulo. O nome dele é Mauro Félix e ele colocou meu filho de zagueiro, lateral...Eu avisei que se ele continuasse, tiraria o meu filho de lá. Felizmente, naquela época ele saiu. Mas agora está de volta - conta.
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