Paz olímpica move Brasil contra rivais

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Pode não parecer, mas hoje é dia de decisão para a seleção brasileira, especialmente para o técnico Mano Menezes. O amistoso contra a Argentina, às 16h06 (horário de Brasília), em Nova Jersey, terá enorme influência no futuro do treinador, que está preparando a sua equipe para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, a partir de julho. Uma vitória sobre o time de Lionel Messi encherá a seleção de moral e dará um pouco de paz ao gaúcho.

Por outro lado, uma derrota, que seria a segunda consecutiva (no domingo o time perdeu para o México, em Dallas, por 2 a 0), acabará de vez com o crédito acumulado nas vitórias sobre Dinamarca e Estados Unidos e deixará o técnico em situação bastante delicada.

Contra um adversário poderoso, que conta com o melhor jogador do planeta por três temporadas consecutivas, os garotos da equipe sub-23 do Brasil precisam mostrar que aprenderam as lições da derrota para os mexicanos. E um jogador em especial será observado com uma lupa pela torcida brasileira: Neymar. O craque do time, aquele de quem se espera jogadas geniais e muitos gols, negou fogo no último jogo e precisa se redimir. Ainda mais em uma espécie de confronto particular contra o astro do Barcelona – eles se enfrentaram em Tóquio na final do Mundial de clubes com goleada do time espanhol por 4 a 0.

Ainda sem uma vitória sobre uma grande seleção desde que assumiu o cargo, em agosto de 2010 (no triunfo sobre a Argentina no ano passado, em Belém, o time adversário estava sem seus melhores jogadores), Mano sabe que o tom das críticas a ele subirão muito em caso de derrota. Até por isso, ele se preparou para anular os principais pontos fortes do time argentino especialmente Lionel Messi.

"Vamos marcá-lo por zona porque acreditamos que é a melhor maneira de marcá-lo", falou o treinador. "Mas me preocupa mais o conjunto argentino do que seus jogadores."