Pedido de impeachment contra Gionédis altera semana do Coritiba

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A semana que era para ser de concentração total para a partida decisiva contra o Paulista, sábado às 15h45, em Jundiaí, será tumultuada no Coritiba. Pelo menos nos bastidores. O ex-presidente do clube Evangelino da Costa Neves entrou com um pedido de impeachment contra o atual presidente Giovani Gionédis.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Julio Militão, Evangelino, o eterno presidente como é chamado pela torcida, registrou uma carta no 4º Tabelionato de Curitiba, no dia 11 de outubro (última quarta-feira), pedindo o afastamento de Giovani Gionédis do Coritiba.

"Neste documento, Evangelino se dirige a mim dizendo que Gionédis deve pedir demissão do clube por má administração e por irregularidades em documentos", explicou Militão que se elegeu presidente do Conselho Deliberativo pela chapa de oposição a Giovani Gionédis.

De acordo com o dirigente, na carta registrada no cartório, Evangelino pede a demissão de Gionédis ou que o presidente do Conselho Deliberativo tome alguma providência.

A eleição de dezembro de 2005, disputada entre Gionédis e Tico Fontoura foi muito tumultuada, com vários recursos de ambos os lados e pedido de impugnação por parte da oposição. Gionédis venceu a eleição por um voto de diferença, 67 a 66.

Na época, os membros do Conselho Administrativo, do qual Gionédis e Evangelino fazem parte, além de outros sete conselheiros, pediram licenciamento para poderem participar da eleição.

"O Evangelino alega que a sua assinatura foi adulterada nesse documento que pedia o licenciamento. Já conversei com o Gionédis e marcamos uma reunião na quinta-feira (19), às 19 horas, para o presidente mostrar a sua versão dos fatos", explicou Militão.

"Depois disso cumpre a mesa do Conselho (Deliberativo) para julgar se o pedido de impeachment será aceito ou não. Caso seja, será convocada uma Assembléia Geral, com uma data com 40 dias de antecedência, onde todos os sócios do Coritiba vão votar para decidir pelo impeachment ou não", completou.

"Como em qualquer área do direito, houve acusação e é preciso ouvir a parte contrária. Não tem como antecipar nada", definiu Militão.

O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo Online, mas não foi encontrado para comentar o assunto.

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