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O meia Éverton, de apenas 18 anos, sequer inscrito na Libertadores, parece ter assumido de vez a condição de substituto imediato de Dinélson no Paraná. Como o titular, sofrendo há algum tempo com uma lesão no tornozelo direito, dificilmente estará em campo amanhã contra a Adap Galo, na Vila Capanema, o técnico Zetti voltou a treinar ontem com o jovem substituto na equipe principal.

Caso a alteração seja confirmada, será a segunda partida de Éverton com a camisa 10 no Paranaense. No domingo passado, enquanto Dinélson era preparado para voltar contra o Flamengo pela Libertadores, o meia recém- promovido dos juniores foi escalado para enfrentar o Coritiba e não decepcionou.

"Acredito que fui bem, mas posso dar mais. A marcação deve ser forte novamente desta vez, mas tenho de ir para cima e, se não levar vantagem, pelo menos conseguir algumas faltas perto da área", disse Éverton, feliz com a confiança demonstrada pelo técnico Zetti.

"Ele teve uma atuação muito boa dentro do que pedimos. Se movimentou bem e procurou os espaços", elogiou o treinador após o clássico.

Zetti ficou satisfeito por ver surtir resultado na prática o trabalho que vem fazendo para aumentar a consciência tática do jovem meia, antes adepto a um estilo mais "peladeiro".

"Em todas as categorias que passou, sempre foi o destaque dos times. Por isso o pessoal pegava a bola e logo queria dar para ele resolver, o que fez com que se acostumasse a se deslocar quase pelo campo todo. Mas no time profissional é acompanhado por outros jogadores de ótimo nível", explicou Zetti.

Respeitando as determinações táticas, Éverton, jogador do elenco que mais se aproxima das características de Dinélson, fica sempre um passo à frente dos concorrentes Joélson e Vinícius Pacheco para vestir a 10 sempre que o titular não puder estar em campo.

Entre eles, porém, é o único que não está inscrito na Libertadores. E torce como ninguém pela classificação às oitavas-de-final: "Por enquanto vou tentando mostrar o meu futebol no Paranaense e que tenho condições de ajudar também na próxima fase (do torneio internacional)."

O titular Dinélson, que havia ficado duas semanas em tratamento, voltou do Rio de Janeiro com muitas dores. Depois de levar outra pancada no local da lesão, no segundo tempo do jogo com o Fla ainda torceu o tornozelo ao pular para dominar uma bola.

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