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Conselho de Pelé não deve ser desprezado. Ele acha que Robinho está indo rápido demais. No lançamento do Instituto Pelé Pequeno Príncipe, ontem, em Curitiba, o Rei deixou clara a sua preocupação com o craque que viu nascer no Santos e hoje está no Real Madrid. Para o ex-jogador, embora Robinho seja um atleta pronto, ainda não estaria totalmente preparado para entrar direto no foco das atenções européias.

"É nossa cria, acompanho ele desde o mirim. E acho que responsabilidade demais pode atrapalhar. O Robinho já um jogador feito, mas não em termos de Europa. Acho que ele ainda não tem experiência para agüentar todo esse peso e responsabilidade. O importante é que ele começou bem e ganhou confiança. Mas isso é prematuro", afirmou Pelé.

O ideal, na opinião do Rei, seria que o tratamento inicial dado a atacante na Espanha fosse parecido com o que receberam Kaká e Ronaldinho Gaúcho quando se transferiram para Itália e França, respectivamente. "Eu preferiria ver ele entrando de vez em quando, no segundo tempo, até pegar maturidade. Acho que não se deve jogar todo o peso do Real Madrid, que não vem conquistando títulos nos últimos anos, em cima do Robinho. Aí é perigoso."

Quando o assunto é seleção, Pelé deixa as precauções de lado. Para o maior atleta do século passado, desde 1970 a seleção não conta com o grupo de jogadores tão bons. Ele defende a utilização dos melhores, mesmo que não em suas posições originais, como o ocorreu no tricampeonato mundial.

"Em 70 diziam que o Pelé não podia jogar com o Tostão. Que o Gérson não podia jogar com o Rivelino, pois tinham as mesmas características. Quando se tem craques e tempo para treinar da para jogar todo mundo. O importante é o entrosamento", disse Pelé, se referindo a uma equipe que tenha Ronaldo, Adriano, Kaká, Robinho e Ronaldinho Gaúcho atuando juntos.

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