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Não há motivo para desespero. Emboscado pelo Atlético dentro de sua própria casa, a tranqüilidade do Nacional do Uruguai para o jogo de volta é traduzida por seu treinador como apenas um reflexo de sua falta de opções. Hoje, para continuar na Sul-Americana, inevitavelmente a equipe de Martín Lasarte precisará marcar dois gols na Arena e, no máximo, tomar um – no último caso a decisão iria para os pênaltis.

"A nossa única saída é vencer. Por isso não há muitas estratégias que podemos utilizar a não ser partir para cima em busca do resultado", afirmou Lasarte, ontem, no saguão do Hotel Bourbon, que ainda não conhecia a Arena (logo depois, à noite, é que a equipe fez o reconhecimento do gramado). "Mas sabemos que haverá pressão."

A Copa Sul-Americana é a prioridade do Nacional. Vencê-la, significaria fazer o futebol uruguaio voltar a figurar com destaque no cenário internacional, coisa que não ocorre desde 1988, quando o próprio clube de Montevidéu venceu a Libertadores da América. De lá pra cá, apenas tropeços.

Para Lasarte, a explicação está na saída dos jovens talentos. "É como aqui no Brasil, a diferença é que lá o país é pequeno e a renovação mais demorada. Esse ano disputamos a Libertadores, jogamos quatro vezes contra o Internacional e, daquele time, já perdemos quatro jogadores para a Europa", reclama.

Para a partida de hoje, contudo, o treinador terá reforços. O atacante Castro, que estava se recuperando de caxumba e por isso entrou apenas nos minutos finais contra o Furacão no jogo de ida, e o zagueiro Godín, que servia à seleção, retornam. Por outro lado, Alonso, que marcou o gol no Uruguai, operou o joelho e está fora.

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