Na próxima sexta-feira, o professor José Carlos de Miranda volta a ter oficialmente vida política no Paraná. É quando acaba a suspensão de um ano que o dirigente recebeu no Conselho Deliberativo por supostamente se envolver em negociatas com empresários. Sem média, o ex-dirigente já prepara a volta. "Recebo todos os dias na minha casa telefonemas de paranistas pedindo o meu retorno. A eleição é em outubro ou novembro. Vamos ver se os jovens que comandam o clube hoje aprendem alguma coisa até lá", cutuca.
Escolha do vizinho (Foto)
Aliado político do governador Roberto Requião, o presidente paraguaio Fernando Lugo já escolheu qual cidade o país vizinho vai apoiar na briga pela Copa 2014. Trata-se de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Mas a torcida de Lugo não tem peso algum, segundo Ricardo Teixeira, em nome da Fifa.
Língua afiada...
Miranda se diverte com brincadeiras sobre a atual direção tricolor. Sobre Márcio Villela, diretor de futebol, avisa. "Na minha futura gestão, não fica. É o Luxemburgo da Vila." O gerente de futebol Beto tem mais moral. "Comigo, ele volta a jogar fácil. Com certeza, sabe mais que os Agenores da vida."
...Com egocentrismo
O ex-presidente paranista se considera culpado pela má fase do tricolor. "Deixei meus piores assessores no comando", ataca. E se considera uma barbada nas urnas, caso volte à cena política do Tricolor. "Fui eleito com 80% dos votos e reeleito com 85%."
Sem estresse
Após abrir a caixa-preta do Atlético, o presidente Marcos Malucelli decidiu ir para a Europa a passeio. O dirigente nem sequer vai acompanhar o clássico contra o Paraná.
A viagem já estava marcada antes mesmo da coletiva que revelou uma "herança" de R$ 25 milhões em dívidas nos cofres do clube.
Em tempo
Ao contrário do que foi publicado nesta Gazeta, a ideia de acabar com o Conselho Administrativo do Atlético não ocorreu após a coletiva de Marcos Malucelli e Gláucio Geara. A pressão de Petraglia para pôr fim ao órgão começou na segunda quinzena de janeiro, segundo Malucelli. Depois da coletiva, ainda de acordo com o dirigente, Petraglia não se manifestou.
O olheiro
O ex-assessor executivo do Atlético, Antônio Carletto Sobrinho, passou a prestar serviços para o escritório do empresário Juan Figer. Tido como um dos principais caça-talentos do estado, Carletto deixou o Atlético por causa de Petraglia. No ano passado, chegou a trabalhar de olheiro para a Traffic.
Operário da bola
A diretoria do Atlético admitiu ter um passivo trabalhista de aproximadamente R$ 2 milhões. O maior credor, em ação ainda em andamento na Justiça, é o atacante Kléber Pereira, do Santos. O jogador diz ter direito a R$ 1,2 milhão em pendengas. O clube não concorda com a conta do atacante.
Menos a receber
A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf) bateu mais uma vez de frente com a CBF. Segundo o órgão de classe, a Confederação obrigou os apitadores a usarem o material esportivo da Penalty na primeira rodada da Copa do Brasil. Com isso, os homens de preto não puderam usar a marca desejada, tampouco usar patrocínio.
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