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Os jogadores atleticanos admitiram após a derrota para o Internacional – a quinta para os colorados dentro da Arena – que o time deixou a desejar. Mas todos apontaram o pênalti inventado pela auxiliar Maria Eliza Correia Barbosa como fundamental para o mau resultado. A falta cometida por Paulo André em Yarlei, fora da área, virou penalidade máxima na indicação da bandeirinha. Um golpe duro para quem, mesmo com pouca inspiração, buscava reagir perante seus torcedores.

"Estávamos melhor no segundo tempo, tanto que esse lance do pênalti foi em um contra-ataque", falou o técnico Givanildo Oliveira. "Nós estávamos bem, criando oportunidades, mas em um lance perdemos o trabalho de toda a semana", desabafou o zagueiro Danilo.

O descontentamento era geral no vestiário rubro-negro. Para o lateral-esquerdo Ivan, a auxiliar – muito xingada pela torcida no lance – "estava nervosa desde o começo do jogo". Assim como o treinador, ele também destacou o momento que a equipe vivia na partida quando foi castigada pelo erro da arbitragem. "Voltamos melhor que o Inter, tocando e trabalhando mais a bola. Perdemos naquele pênalti que não foi", analisou.

Voltando ao time depois de 50 dias, Dagoberto surpreendeu ao ficar em campo durante os 96 minutos. Usou a tradicional frase "errar é humano" ao comentar a lambança do apito e pediu calma. "O campeonato é longo. Temos que ter tranqüilidade", receitou.

O pênalti foi crucial, mas a fraca atuação não foi esquecida. E quem melhor simbolizou a preocupação com o baixo rendimento foi o treinador. De acordo com ele, o excesso de erros selou o resultado.

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