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Superintendente de futebol Felipe Xi­­menes tem acompanhado desempenho dos atletas cedidos a outros times | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Superintendente de futebol Felipe Xi­­menes tem acompanhado desempenho dos atletas cedidos a outros times| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Observados de perto, mesmo a distância. Parece contradição, mas essa é parte da rotina vivida pelos 11 jogadores em­­prestados pelo Coritiba a outros clubes nesta temporada. A sete rodadas do fim do Brasileiro, ainda sem a palavra oficial do clube sobre reforços, alguns deles devem retornar ao Alto da Glória para fazer parte do elenco em 2012.

Ao longo do ano, o superintendente de futebol Felipe Xi­­menes tem acompanhado passo a passo o desempenho dos atletas cedidos a outros times (veja a lista ao lado). As estatísticas da participação de cada coxa-branca são passadas a um programa de computador, on­­de os dados são compilados para formar um relatório de avaliação – que tem peso importante para definir o futuro deles. Além disso, observadores do clube também acompanham frequentemente os jogos para levantar informações complementares.

"O Coritiba emprestou jogadores ao Oeste, que subiu para a Série C, ao Joinville, que conseguiu acesso para a Série B, e à Ponte Preta, que está perto de subir para a elite. Só aí você já pode avaliar...", comemora Xi­­menes, sem dar pistas de quem pode ser aproveitado na próxima temporada.

O meia Renatinho, que ga­­nhou papel de destaque na campanha da vice-líder Ponte Preta na Série B, é um dos favoritos a voltar. O volante Marcos Paulo, emprestado ao Avaí, também. Já nomes como o atacante Hugo, que defende o Goiás, e o meia João Henrique, que está no Joinville, têm vínculo apenas até o fim do ano e ficarão livres se o contrato com o Coxa não for renovado.

O técnico Marcelo Oliveira admite que a avaliação dos emprestados já está sendo co­­mentada nos bastidores. "Isso é tratado internamente, mas ficamos satisfeitos por saber que alguns estão indo muito bem. Casos do Rena­­ti­­nho, do Tiago Real [meia, no Joinville], que quase não se vê os jogos, mas temos informações de que está muito bem. O Dirceu [za­­gueiro, no Avaí] também está bem. Cabe em um outro mo­­mento nos reunirmos para to­­mar um direcionamento so­­bre o que for melhor para o clube", afirma o treinador.

Ele tende a permanecer pa­ra a próxima temporada, mas prefere não se aprofundar no assunto dos emprestados antes de re­­novar o contrato: "Não posso falar de reforços porque não sei se ficarei, mas internamente comentamos uma situação ou outra, de um jo­­gador que gostou, de outro que pode melhorar. Não existe time perfeito, sempre há o que melhorar", completa Oliveira.

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