Uma das forças do interior, o Cianorte lamentou muito a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira. O tribunal atendeu ao pedido do Atlético Paranaense, dando provimento ao recurso que deu o "supermando" ao Furacão no octogonal final do Estadual. Como resultado, o Leão do Vale, sétimo colocado, só terá um mando na fase final (contra o Paranavaí), tendo de viajar para as demais partidas.
De acordo com o gerente de futebol do Cianorte, Adir Kist, os cofres do time serão consideravelmente afetados com a decisão. "Estamos tristes porque sabemos que o que decidimos no arbitral não foi isso. O equivoco foi de quem redigiu o regulamento depois. Nós tratamos de item por item, nenhum clube do interior aprovaria uma coisa dessas", afirmou o dirigente à Gazeta do Povo Online.
"Estamos disputando um dos campeonatos mais equilibrados do país, e depois de passar de fase você não poder jogar na sua casa é complicado. A segunda fase é interessante na parte financeira também, por isso a nossa posição é de repúdio. Teremos um grande prejuízo porque, além de não ter a arrecadação em casa, teremos muitos gastos ao jogar fora. A diferença nas nossas contas com certeza vai superar os R$ 50 mil", completou Kist.
O gerente de futebol do Leão do Vale afirmou que todo o planejamento que já estava pronto acabou sendo desfeito e o torcedor da equipe em Cianorte será o principal prejudicado. "Temos um trabalho com a comunidade aqui, temos uma arrecadação em cima de metas atingidas, do nosso sócio-torcedor, da publicidade, patrocínio, enfim, a nossa renda depende de várias coisas e esta decisão do STJD vai nos dar muita dor de cabeça".
Dólar bate recorde com anúncio da ampliação da faixa de isenção do IR
Mudança no Marco Civil da Internet pode afetar imprensa e economia digital
O que a PF ainda pode fazer na investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado
As linhas de defesa de Bolsonaro nas acusações de golpe; ouça o podcast