Gustavo Bonato Fruet nasceu em Curitiba em 18 de abril de 1963. É filho de Ivete e Maurício Fruet, que foi deputado estadual, deputado federal constituinte e prefeito de Curitiba. Casado com a jornalista Marcia Oleskovicz, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na mesma universidade obteve os títulos de mestre em Direito Público e doutor em Direito das Relações Sociais.
Leia o que Gustavo Fruet disse na série de sabatinas da Gazeta do Povo com os candidatos a prefeito
Fruet iniciou sua atuação política no movimento estudantil como presidente do Centro Acadêmico Hugo Simas, do curso de Direito da UFPR. Em 1996, foi eleito para o primeiro cargo público, o de vereador em Curitiba. Dois anos depois, elegeu-se deputado federal após uma campanha curta, na qual assumiu o lugar do pai, falecido a poucos dias da eleição. Foi o segundo candidato mais votado em Curitiba, com cerca de 46 mil votos. Em 2002 foi eleito para o segundo mandato de deputado federal, dessa vez com mais de 105 mil votos.
Em 2006 Fruet reelegeu-se com 210.674 votos, que fizeram dele o deputado federal mais votado do Paraná. Em 12 anos na Câmara Federal, apresentou mais de 40 projetos e atuou em importantes Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do período. A mais conhecida delas foi a do mensalão, que investigou as denúncias envolvendo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde 2003, o então parlamentar sempre fez parte da lista dos "100 Cabeças do Congresso", elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Em 2010 Fruet abriu mão de concorrer mais uma vez à reeleição para disputar uma vaga no Senado. Mesmo tendo recebido 2,5 milhões de votos não conseguiu se eleger, terminando na terceira colocação.
Em sua carreira política Fruet mudou de partido por duas vezes, ambas de forma controversa. Em 2004 a cúpula do PMDB negou legenda para a disputa da prefeitura de Curitiba, escolhendo por apoiar Ângelo Vanhoni, candidato do PT, desde o primeiro turno. Fruet, que ocupara a presidência estadual peemedebista em 2003, optou por se desligar do partido, ao qual era filiado desde 1991.
Fruet seguiu então para o PSDB, do qual fez parte até o ano passado. A causa do desligamento foi a mesma, a opção dos tucanos em preterir sua candidatura a prefeito para apoiar outra legenda, no caso o PSB de Luciano Ducci. Ele seguiu então para o PDT.
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