A Libertadores do ano que vem corre risco de não ter representantes peruanos entre os seus 32 participantes. A guerra política entre o Instituto Peruano do Desporto (IPD), equivalente ao Ministério do Esporte brasileiro, e a Federação Peruana de Futebol (FPF) pode resultar até na exclusão da seleção nacional das Eliminatórias para a Copa de 2010.
A ingerência política na federação já custou ao país o Campeonato Sul-Americano Sub-20, que seria organizado no Peru em janeiro de 2009. A Fifa, que não tolera interferências governamentais em federações nacionais, mandou a organização do torneio para a Venezuela. As próximas punições podem ser ainda mais graves.
O Peru tem até o dia 21 para resolver o impasse. Caso contrário, os clubes peruanos não poderão participar da Libertadores no ano que vem. A Agência Estado ouviu, de duas fontes da Conmebol, que as três vagas reservadas para representantes do Peru não serão ocupadas em caso de punição, e a competição se realizará com 29 equipes, se necessário.
Os problemas entre a IPD e a FPF se agravaram nos últimos meses. O chefe do órgão estatal, Arturo Woodman, exige a renúncia do presidente da federação, Manuel Burga. O IPD alega que a FPF não se adequou à nova "lei geral do esporte" em vigor no Peru. No mês passado, Woodman se recusou a emprestar os estádios estatais para a realização do Sul-Americano Sub-20, e o entrave tirou o torneio do país.
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