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A preocupação com Petkovic, a estrela do Fluminense, existe, mas o Coritiba não pensa em se defender excessivamente na partida de domingo, contra o líder do Brasileiro, no Couto Pereira. Mesmo porque a conseqüência natural do futebol ofensivo praticado pelo clube carioca é o surgimento de espaço para os adversários trabalharem a bola – o Tricolor das Laranjeiras ganhou seus quatro últimos jogos. Em três deles sofreu gols. No outro, contra o Brasiliense, contou com ótimas defesas do goleiro Kléber.

O técnico Cuca prometeu que o Coxa não vai se intimidar diante do estilo agressivo do Flu. "Não podemos ficar apenas pensando em nos defender. Temos de jogar também, deixá-los preocupados com o nosso ataque da mesma maneira", afirmou.

Ele procura alternativas para aproveitar os espaços. No treino de ontem, testou formações com Marciano ao lado de Renaldo na frente e Caio recuado para o setor de armação. Em seguida, o jogador voltou para o ataque e Rodrigo Batata apareceu no meio-de-campo.

Independentemente da posição, Caio sabe o que é preciso para chegar ao gol carioca. "Muita movimentação. Se o Fluminense deixa jogar, é a nossa oportunidade de criar chances de gol. Mas é importante aproveitá-las também", comentou.

Porém a lição aprendida na goleada por 4 a 1 para o São Paulo está bem clara e os jogadores garantem que a defesa não será abandonada diante de um time com jogadores de qualidade. O principal deles é Petkovic, que chega a ser comparado com Robinho pelo volante Nascimento.

"A cobertura é importante. Porque, mesmo marcando bem, ele consegue escapar algumas vezes. Está desequilibrando como o Robinho fazia. Mas é um jogador mais tático, que muitas vezes coloca os companheiros na cara do gol", alertou.

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