Mário Celso Petraglia mostrou-se ontem arrependido de ter chamado de assassino o zagueiro Alex, protagonista do lance que machucou e tiro do jogo o meia Fabrício. Bem mais calmo, o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético apontou a emoção do momento e a recente rivalidade com o time paulista como os motivos que o levaram ao gesto intempestivo.
"Vi o nosso jogador desesperado e chorando. Um menino que demorou para se adaptar no Atlético... Ele chegou a jogar na Segunda Divisão no ano passado, mas deu a volta por cima. Agora, no melhor momento da carreira, fica alijado de jogar por causa de um colega de profissão. Quando os médicos deram o primeiro diagnóstico, entrei em um estado emocional muito difícil", confessa o dirigente.
"Para piorar, coincidiu de ser o São Paulo. Já houve um festival em cima daquela história entre o Cocito e o Kaká (em 2001). O atleta deles se machucou e uma semana depois estava em campo. Depois, o Lugano acertou uma cotovelada no Ígor (2003). O nosso menino quase teve a visão prejudicada. Isto sem contar o episódio da Libertadores (2005), quando nos impediram de atuar em casa e nos trataram mal no Morumbi", complementa. (RF)
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