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Paranaense 2006

Petraglia menospreza Adap e mantém restrições à imprensa

A tradicional entrevista coletiva do Atlético após os jogos, por pouco não aconteceu no vestiário do Atlético. Sem treinador – já que Matthäus não apareceu e o auxiliar Vinicius Eutrópio foi expulso - e com os jogadores abalados pela derrota, o presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia apareceu para falar com os repórteres sobre a derrota por 2 a 1 para a Adap.

Petraglia começou num tom surpreendente de humildade. "Basicamente, se há algum culpado nesta situação toda sou eu. Como líder desse projeto que tocamos há 11 anos, com uma estrutura excelente e um grupo muito bom, acho que não podíamos ter perdido. Mas o futebol é assim mesmo", disse.

Mas em seguida o presidente Petraglia disse uma frase no mínimo fora do contexto do momento. "Um time que perde para a Adap? Não merece justificativas", falou sem nenhuma humildade. "Eu lamento e assim como todos os torcedores estou com o coração partido. É o futebol, neem sempre o melhor vence".

Em seguida, como sempre, houve muito bate-boca entre os repórteres e o presidente do Atlético. Petraglia falou sobre as restrições do clube para o trabalho da imprensa – que tem dia e hora para trabalhar no CT do Caju e no jogo deste sábado não pôde fazer perguntas no intervalo de jogo. Disse que as medidas continuam em vigor e outras virão para "coibir excessos" dos repórteres.

Com ironia, Petraglia, que entrou em campo durante o intervalo para tirar satisfações com o árbitro Antônio Denival de Moraes, disse que não falaria sobre isso. "Não vou falar sobre arbitragem, já que o Atlético já tem um estigma sobre isso. Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay", disse Petraglia, em alusão ao "Caso Bruxo" da arbitragem paranaense.

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