Depois de um longo tempo afastado dos holofotes, o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, voltou a ser o centro das atenções. Ontem à noite, o dirigente participou do programa Turma do Bate-Papo Debate, na Rádio Clube. A expectativa girava em torno de um pronunciamento sobre a situação de Givanildo Oliveira no comando do Furacão. Realçada pelo fato do treinador não ter mais concedido entrevistas após a derrota para o Goiás, sábado.
Quanto ao futuro do treinador, Petraglia foi evasivo. Assim como em outro ponto muito questionado pela torcida do Atlético: a renovação do atacante Dagoberto.
Givanildo Oliveira
Não estamos revelando o Givanildo. Ele tem 30 anos de profissão e quase o mesmo de títulos. Se estivéssemos na ponta da tabela, o Petraglia, Fleury (presidente), Carletto (assessor executivo), seríamos os reis da cocada. Nós tivemos mais de 30 treinadores na minha história do Atlético. Tivemos Leão, Evaristo de Macedo, Antônio Lopes, Geninho. Mas não trabalho com futurologia.
Dagoberto
Estamos negociando, está faltando só a formalização disso. E tudo leva a crer que teremos um fim feliz para todo mundo, que é ter uma prorrogação do tempo que ele ficou inativo. Mas quem vai decidir a vida do Dagoberto é o homem Dagoberto. Não temos nenhuma preocupação. Se houver a renovação, haverá. Do contrário, ele seguirá a vida dele e outros "dagobertos" virão.
Conclusão da Arena
Se eu tivesse cumprido minha promessa de concluir a Arena, já não estaria mais (no clube). Mas minha previsão é de que se o Petraglia sair de lá (do Atlético) jamais alguém irá se preocupar em concluir o estádio. Eu vou tentar terminar o que comecei. Depois que venha outro, terá mil e uma facilidades que eu não tive. Estamos com um problema seríssimo: se fazemos o estádio para 36 mil ou 40 mil pessoas.
Imprensa
Em prejuízo da comunicação, preferimos nos calar. Longe da premissa de que quem cala consente. Estamos cansados. Não temos mais nada a provar com o projeto.
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