São Paulo (AE) Suspeito de ser intermediário entre árbitros e apostadores no esquema de corrupção do futebol, o desempregado Vanderlei Pololi, 52 anos, foi preso às 6 horas de ontem, por uma equipe da Polícia Federal, em casa, na cidade de Piracicaba.
Pololi chegou à sede da PF, em São Paulo, por volta das 8h30. Acompanhado de seu advogado, Constantino Rodrigues, colocou um paletó sobre as mãos para esconder as algemas. Ele teve a prisão temporária decretada por cinco dias e já tem depoimento marcado para as 14 horas de segunda-feira.
Definido como um "homem simples", Pololi já foi funcionário de uma rádio, do XV de Piracicaba e candidato a vereador pelo PFL nas eleições de 2000 teve apenas 60 votos e não foi eleito. Atualmente, não tem atividade definida segundo seu advogado, espera pela aposentadoria. Enquanto isso, termina o curso de Direito na Universidade Metodista, pago pela filha. Também é mesário da Associação de Árbitros de Piracicaba e Região, entidade presidida pelo árbitro Paulo José Danelon.
Vanderlei Pololi foi citado no depoimento dado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho à Polícia Federal, no sábado. Mas sua identidade só foi revelada na quarta-feira, quando foi a vez de Paulo José Danelon depor na PF.
O árbitro afirmou que conheceu Pololi em julho de 2004, em Piracicaba, em uma entidade esportiva. Ele teria dito a Danelon que trabalhava na Federação Paulista de Futebol (FPF) e que participava de um esquema de corrupção na entidade. Também teria apresentado o empresário Nagib Fayad para Danelon. Pololi, entretanto, nega essas informações.
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