Em 23 participações olímpicas desde 1920, o Brasil tem – já contando o ouro da judoca Rafaela Silva na Rio-2016 – 24 medalhas de ouro. Feito produzido por oito esportes diferentes: vela, vôlei e judô (6) atletismo (4), tiro, hipismo e ginástica (1).
Se não conquistar nenhum outro primeiro lugar até o próximo sábado (13), data do encerramento da natação, o país pode ser igualado no quadro histórico de medalhas. Não por um país, mas por um atleta. O atleta.
INSPIRAÇÃO: Como o filho Boomer impulsionou Michael Phelps
No Rio, Michael Phelps subiu ao lugar mais alto do pódio da natação por três vezes, duas delas nessa terça-feira (9): 200m borboleta e revezamento 4x200m livre – no último domingo (7), também comemorou no revezamento 4x100m livre.
Após a façanha, o americano revelou que sua Olimpíada ainda está no começo. Melhor para ele, ruim para o Brasil.
“Não estou nem na metade ainda. Estava fazendo a matemática e o máximo é de sete provas, então temos que trabalhar nos próximos dias. Vai ser divertido”, avisou o Tubarão, que comemorou muito no Centro Olímpico de Natação com a esposa Nicole e o filho Boomer, de três meses.
Phelps se perdeu nas contas, mas há possibilidade real de ganhar mais três ouros no Rio. Na quinta, acontece a final dos 200m medley. Ele também está escalado para nadar o 100m borboleta e revezamento 4x100 borboleta, na sexta (12) e sábado (13), respectivamente. O plano anterior era colocá-lo no máximo em dois revezamentos.
O número de ouros vencidos até aqui (21) impressiona até o próprio nadador, que foi a todas as Olimpíadas desde Sydney-2000. Na Austrália, no entanto, aos 15 anos, terminou em quinto na única prova que disputou, o 200m borboleta, sua especialidade.
“Estava falando com o Bob [Bowman, técnico de Phelps desde os 11 anos] e uma das coisas que está na minha cabeça mais do que o total de medalhas (25) é que temos muitas medalhas de ouro. Isso é loucura”, falou o pai de Boomer, também dono de dois bronzes e duas pratas.
Sobre o filho, que serviu como impulso para o americano voltar a ser o campeão de sempre após passar por momentos conturbados, com depressão, prisão e alcoolismo, o vencedor olímpico de todos os tempos só queria mais alguns segundos para aproveitar. Não teve, já que tinha outra prova para nadar e outro ouro para conquistar.
“Eu queria tê-lo segurado mais. Faço FaceTime [chamada por vídeo no telefone] com ele toda noite. Foi bom ver que ele estava acordado. Ele normalmente dorme toda hora”, brincou.
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