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O Coritiba deu a volta olímpica no sub-17 dentro do CT do Caju, ao empatar por 2 a 2 com o Atlético em jogo de seis expulsões | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
O Coritiba deu a volta olímpica no sub-17 dentro do CT do Caju, ao empatar por 2 a 2 com o Atlético em jogo de seis expulsões| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
  • No sub-20, a festa veio após a vitória por 5 a 3 sobre o Engenheiro Beltrão

Se entre os profissionais o Coritiba vai fechar o ano do centenário sem título, nas categorias de base, pelo menos, o clube não passou em branco na histórica temporada. Com duas conquistas estaduais no sábado (sub-17 e sub-20), o Alviverde quebrou um incômodo jejum que já durava dez e seis anos, respectivamente. Desde 2003, o time júnior não triunfava no Paranaense; no juvenil, a taça mais próxima era de 1999.

O dia de glórias começou pela manhã, no CT do Caju. Bastou um empate por 2 a 2 com o Atlético para que o torcedor pudesse voltar a comemorar o título sub-17. Na semana anterior, os coxas-brancas já haviam vencido por 3 a 0. Após o fim do jogo, já debaixo de chuva e ajoelhados no gramado, jogadores e comissão técnica pareciam estar, literalmente, de alma lavada.

"Em 2008 perdemos nas penalidades para o Atlético. Mas no ano do centenário a gente merecia ganhar. Esses moleques trabalharam muito, correram muito atrás (do título). Eles sabiam que precisavam e que mereciam isso", disse o técnico coritibano, Zé Carlos, antes de correr para sair na foto do elenco campeão.

A comemoração, com direito a volta olímpica, só veio depois de uma verdadeira batalha em um campo enlameado. A grande rivalidade, o predomínio da força física e a confusa arbitragem foram os estopins para uma partida quente. Enquanto os donos da casa foram penalizados com dois cartões vermelhos, os visitantes tiveram três atletas expulsos, além de um re­­­serva também excluído do embate no Umbará.

Mesmo abrindo dois gols de diferença antes dos 30 minutos de jogo (Rafhael Lucas e Thiago Pri­­mão marcaram), o Coritiba não teve vida fácil para levantar a taça. O lateral-direito João e o avante Dennis, de pênalti, igualaram o marcador e aumentaram a pressão atleticana. A atuação impecável do goleiro Tadeu, porém, ga­­rantiu o triunfo verde e branco na competição.

"(A boa atuação) é fruto do trabalho. Falam que sou baixo (1.83 m), mas lá dentro correspondo", garantiu o goleiro de 17 anos, que saiu de Joaquim Távora, no interior do estado, para buscar o sonho de ser um profissional da bola.

Vitória no interior

À tarde, a festa alviverde foi em Apucarana. Contra o time da casa, os garotos do sub-20 venceram o En­­genheiro Beltrão por 5 a 3, ampliaram a vantagem de dois gols conseguida no jogo de ida e confirmaram o primeiro tí­­tulo paranaense em seis anos. Os comandados do técnico Mar­­quinhos Santos abriram 2 a 0 ainda na etapa incial, com Tiago Real e Jânio. No segundo tempo, o volante Marcos Paulo ampliou. O Engenheiro esboçou uma reação, ao marcar duas vezes, mas o meia Lelê, de pênalti, fez o quarto. Também em cobrança de penalidade o time do interior novamente encostou, mas o atacante Jânio marcou seu segundo na partida e decretou o triunfo coritibano.

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