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Insatisfeita com os maus resultados na Superliga 2010/2011, a diretoria do Pinheiros dispensou nesta quarta-feira dois de seus principais jogadores: Rodrigão e Marcelinho. Eles tinham sido contratados em 2009, junto com Gustavo e Giba. O supertime, recém-criado, foi eliminado nas semifinais daquela edição pelo Florianópolis. Nesta temporada, ocupa a quinta colocação na tabela. Na noite desta quarta, enfrenta o São Caetano.

"Foi uma decisão dele (Mauro Grasso, técnico da equipe). Foi o treinador que nos dispensou. Ele disse que queria mudar, dar uma chacoalhada na equipe, mexer um pouco porque não estava conseguindo os resultados. Achou que com a nossa saída ia melhorar", disse Marcelinho.

Como os jogadores são contratados da patrocinadora - e não do clube -, eles seguem empregados - os contratos vão até maio de 2012. O prazo para transferências, porém, se encerrrou nesta quarta-feira, e a dupla, para jogar ainda neste ano, precisaria de uma autorização assinada por representantes de todos os clubes. Do contrário, só poderá jogar a próxima edição da Superliga - no caso de a empresa decidir fechar parceria com outro clube.

"Alegaram opção técnica quando nos dispensaram. Foi uma decisão do Pinheiros, e a única coisa que pedi foi que me deixassem jogar. Isso está me preocupando demais. Aqui, teoricamente, a gente não pode jogar. Já fizemos a primeira partida por um time, e o prazo de trocas já se encerrou. Liguei para o Ary (Graça, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei) e pedi ajuda. Não quero voltar para o exterior. O Pinheiros passou a decisão, mas até agora o nosso patrocinador não falou nada. Espero um contato para saber o que vai ser feito", disse Rodrigão.

Um dos destinos de Rodrigão pode ser o Santos. O clube recentemente criou um time de futsal e estaria interessado em ter um de vôlei. O meio de rede mora na Baixada Santista e foi procurado pela prefeitura para ajudar a montar a equipe.

Em setembro, Rodrigão ajudou o Brasil a conquistar o tricampeonato mundial, na Itália. Antes de ser repatriado, defendia o Macerata, da Itália. Marcelinho tinha disputado a Superliga do ano anterior pelo Joinville.

"A gente não sabe como vai ser. Vou ter uma reunião na segunda-feira com o patrocinador. Só posso falar sobre isso na semana que vem", disse Marcelinho.

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