• Carregando...

O Paraná esbarrou na trave. A história do jogo contra o Flamengo – um derrota que chegou aos 41 minutos, em uma cabeçada de Souza – poderia ter outro desfecho se o Tricolor tivesse um pouco mais de sorte. Em duas ocasiões o gol não saiu por mero detalhe, milímetros .

A partida já corria a 14 minutos na segunda etapa quando Josiel se livrou do zagueiro, avançou para dentro da área, mas ao invés de bater cruzado, preferiu o lado de fora do pé, no canto fechado pelo goleiro Bruno. A bola bateu no pé da trave, passou na frente do gol até ser afastada.

Doze minutos depois, Dinélson driblou o zagueiro, e quando ia avançar para marcar, sofreu falta quase frontal ao gol. Ele mesmo se posicionou e bateu alto, Bruno ia sendo encoberto, mas ainda tocou com a ponta do dedo na bola, que explodiu no travessão.

No primeiro tempo, o camisa 10 havia se estranhado com Paulinho. O volante flamenguista reclamou de uma série de pedaladas do paranista na área. O baixinho deu uma cabeçada no adversário, que respondeu com uma peitada.

As duas bolas na trave e o desempenho do goleiro Flávio foram o que de melhor apresentou o Paraná. Não foi o suficiente. E o principal culpado pela derrota foi o árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon, na opinião do time da Vila.

Para o Tricolor, o "vilão" não teria marcado dois pênaltis para o time paranaense e deixado de expulsar dois atletas do Flamengo. Um deles, o autor do gol Souza, que depois de receber amarelo por dar um cotovelada em Dinélson fez uma falta por trás em Henrique sem ser punido. O lateral-esquerdo Juan teria sido outro que caiu nas graças do juiz. Depois de receber o amarelo, fez mais duas faltas duras – uma delas segurando André Luiz –, mas também continuou no jogo até o fim.

"É difícil falar disso depois da partida, mas se você agarra um jogador pela camisa em qualquer lugar do campo leva amarelo. O Juan agarrou pela camisa um jogador nosso e não aconteceu nada com ele", afirmou Beto.

O vice-presidente José Domingos foi além: "Lamentavelmente o Simon novamente nos prejudicou. Houve falhas sérias da arbitragem. Ele só apitou bem com a gente uma vez contra o São Caetano, que já estava morto, numa partida que não valia nada. Já estávamos preocupados antes da partida, quando vimos que era ele que apitaria", disse o dirigente.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]