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O Atletiba 338 foi um típico Atletiba. Ou quase. Faltou gol. Truncado, nervoso e de muita marcação. Poucas jogadas de efeito e muito suor. Transpiração que fez com que os sistemas defensivos levassem a melhor sobre os ataques – apesar de o atleticano Geninho ter optado por manter o esquema com apenas um homem de marcação (Valencia) e dois armadores (Julio dos Santos e Ferreira) no meio-de-campo, desmentindo aqueles que cogitavam a entrada do volante Jairo no lugar do atacante Júlio César.

No mesmo sentido caminhou Ivo Wortmann. O coxa-branca lançou mão de um quarteto de frente de botar respeito, com Pedro Ken, Marlos, Marcos Aurélio e Ariel. A ousadia dos "professores", porém, não foi recompensada.

A primeira etapa foi extremamente equilibrada. Se o argentino Ariel chutou nas mãos de Galatto a melhor chance do lado alviverde, logo no primeiro minuto de bola rolando, o zagueiro Rhodolfo não conseguiu colocar força na bola no único instante em que Felipe cochilou (39 minutos). A lentidão na transição entre o meio e o ataque segurava o Coxa. Já o Furacão não conseguia fazer com que a bola chegasse redonda à dupla Júlio César/Rafael Moura.

No intervalo, tanto Geninho quanto Ivo cobraram mais ousadia. Somente o Alviverde respondeu. Em apenas dez minutos, o Coritiba fez mais do que nos 45 minutos iniciais. Mas Ariel e Marcos Aurélio estavam descalibrados. Encurralado, a saída encontrada pelo Atlético foi explorar os contra-ataques. Sem sucesso. O coxa-branca ou o atleticano que quiser tirar sarro do rival terá de esperar o Atletiba 339. Uma pena.

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