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Veja quanto cada equipe vai percorrer para disputar a primeira fase do Estadual |
Veja quanto cada equipe vai percorrer para disputar a primeira fase do Estadual| Foto:
  • O ônibus do Paranavaí, campeão de quilometragem do Paranaense, no pátio do Estádio Waldemiro Wágner: supermando forçará dois times a ficar mais tempo na estrada

Dez viagens de ida e volta de um extremo a outro do Brasil – Arroio Chuí no sul; Monte Caburaí no Norte. Será esse percurso de aproxidamente 56.300 quilômetros que os 14 times do Campeonato Paranaense vão fazer, juntos, somente na primeira fase da competição. Milhagem que irá aumentar significativamente no octogonal final para as equipes de pior campanha, obrigadas pelo supermando a cair na estrada.

Maior vítima do artigo 9.º em 2009, o Paranavaí já começa a edição deste ano como o campeão de quilometragem. Para disputar seus sete jogos como visitante na primeira fase, o ACP irá percorrer 5.740 km, somando ida e volta. Tempo de estrada amenizado por uma estrutura comparável à dos clubes da capital.

"Nossas viagens são feitas só com ônibus executivo e sempre ficamos em bons hotéis. Temos um trabalho profissional, com planejamento de atividades e de alimentação", afirma Lourival Furquin, diretor de esportes do Paranavaí, que espera não ter de repetir o ano passado, quando o supermando obrigou a clube a passar um longo período em Curitiba, onde chegou a ter seu material esportivo roubado.

"Ficamos muito longe do torcedor e tivemos despesas que estamos pagando até hoje", conta Furquin.

Entre os times da capital, o clube com maior distância a percorrer na primeira fase é o Paraná. Serão 3.450 quilômetros, 90 a mais que o Atlético e 110 a mais que o Coritiba. O clube tem R$ 5 mil orçados para cada uma das quatro viagens previstas para a fase inicial, a Engenheiro Beltrão, Cianorte, Prudentópolis e Toledo. Valor que cobre despesas de deslocamento, hospedagem e com um cuidadoso cardápio.

"Sempre ficamos em hotéis padrão quatro estrelas. Temos também muito cuidado com a alimentação dos atletas: a nutricionista passa com antecedência todos o cardápios de café, almoço e janta para os hotéis", explica o vice-presidente Aramis Tissot.

Junto com toda a equipe paranista, o motorista responsável por conduzir o time pelo asfalto, Carlos Evangelista, aproveita todo o conforto. Já são 31 anos de profissão e mais de 15 com o Tricolor – tempo em que fez amizades com jogadores como Ricardinho e Tcheco. Além de dirigir, Evangelista torce e lembra de momentos inusitados.

"Na época em que o Abel Braga era o treinador, o Paraná havia ga­­nhado uma partida contra o Coxa, mas o técnico saiu bravo de campo. Ao atravessar o gramado eu tive um conversa nervosa com ele e fizeram um foto desse momento. No dia seguinte, um jornal da cidade trazia a imagem com a frase: ‘Dirigente do Paraná discute com Abel Braga’", ri motorista tricolor.

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