Em meio às recentes polêmicas de casos de racismo no futebol europeu, o presidente da Uefa, o francês Michel Platini, afirmou nesta terça-feira que a entidade está firme na luta para combater o preconceito nas arquibancadas dos estádios e também dentro de campo. O ex-jogador e hoje dirigente participou de uma entrevista coletiva durante evento em Paris sobre a Eurocopa de 2016, que será disputada na França.
"Nós temos um monte de associações que financiamos e que ajudamos para combater o racismo. Não é uma questão fácil, mas estamos fazendo tudo que podemos para erradicar o racismo de nossos estádios", disse Platini.
De casos, comprovados e julgados, na Inglaterra envolvendo o atacante uruguaio Luis Suárez, do Liverpool, e o zagueiro John Terry, do Chelsea, a mais nova polêmica na Europa aconteceu na semana passada em uma partida dos playoffs da Euro Sub-21 entre as seleções da Sérvia e da Inglaterra, na cidade sérvia de Krusevac.
Torcedores da Sérvia passaram a partida imitando sons de macaco. Aos 45 minutos do segundo tempo, quando a Inglaterra marcou o gol da vitória por 1 a 0, o jogador inglês Danny Rose chutou a bola em direção às arquibancadas, irritado com as provocações, e acabou expulso. Isso desencadeou uma confusão entre atletas das duas equipes e as comissões técnicas.
"Sobre o jogo sub-21, recebemos o relatório dos delegados da partida, dos árbitros e de testemunhas que estavam presentes. E temos imagens da televisão. O Comitê Disciplinar está cuidando do caso e terá uma definição em breve", explicou Platini, que sabe que o racismo ocorre com mais frequência em alguns países. "Sempre há importantes casos em alguns locais e tentamos sempre lutar contra isso".
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