O presidente da Uefa, Michel Platini, reiterou nesta segunda-feira que é contrário ao uso de tecnologia para avaliar se a bola ultrapassou a linha do gol em lances duvidosos. Em sua opinião, o artifício pode tornar o jogo "um futebol de Playstation".
A International Board, entidade que controla as regras do futebol, reabriu na semana passada as discussões sobre o uso de tecnologia em lances de gols duvidosos. Alguns sistemas protótipos devem ser testados até o fim de novembro e o resultado será discutido na próxima reunião da entidade, entre os dias 4 e 6 de março de 2011.
Mas como já havia feito anteriormente, Platini se declarou contrário ao uso de tecnologia e disse que a utilização de assistentes extras, colocados atrás dos gols, é preferível. O sistema foi utilizado na última Liga Europa e está sendo testado na atual edição da Liga dos Campeões.
"Um juiz não é suficiente, não na era moderna quando você tem 20 câmeras acompanhando o jogo. É injusto, as câmeras podem ver tudo, mas o árbitro tem apenas um par de olhos. Toda vez que um erro é cometido, as câmeras estão lá para mostrar", avaliou Platini, defendendo a utilização de mais assistentes.
"É por isto que temos a utilização de dois assistentes a mais na Liga dos Campeões. É um caminho lógico com essas câmeras que podem flagrar tantos incidentes: quanto mais olhos ajudando o árbitro, maior a chance de diminuir estes incidentes", acrescentou o dirigente.
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