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O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deixou de fora da sua pauta desta quinta-feira (23) o recurso impetrado pelo Auritânia/Foz do Iguaçu, no qual a equipe pede que o Real Brasil perca a vaga na elite do futebol paranaense em 2008 pela suposta escalação de um jogador em situação irregular. O "excesso de recursos" fez com que o tribunal adiasse a apreciação do caso.

Desta forma, a expectativa é que o imbróglio tenha o seu capítulo final na próxima quinta-feira (30). Em primeira instância, em caráter regional, o Pleno do Tribunal de Justiça Despotiva do Paraná (TJD-PR) manteve o vice-campeonato do Real Brasil na Divisão de Acesso deste ano. A ação foi impetrada pelo Toledo, campeão da Segundona estadual, e poderia beneficiar o Auritânia. Nela, a direção do Toledo pedia a perda de seis pontos do Real pela escalação do jogador Rodrigo Guedes da Silva, o qual teria jogado sem seu nome constar no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Entretanto, o presidente do TJD-PR, José Hagebock, não acatou o pedido, sob alegação de que para um atleta participar de competições organizadas pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), basta que ele seja portador de uma carteirinha da entidade, sem a necessidade de constar no BID. Esse item consta no regulamento do Estadual, porém a diretoria do Auritânia não aceitou a decisão e recorreu.

Se o STJD acatar o recurso do time de Foz, tudo muda, com o Real Brasil perdendo a vaga no Paranaense do ano que vem, e ficando inapto a disputar a Copa Paraná. Antes de a situação "melar", o Real segue disputando o torneio, no qual é o lanterna com oito derrotas em oito jogos.

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