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O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) encontrou, na sexta-feira, R$ 92 mil que estavam escondidos em fundo falso no cofre da Federação Paranaense de Futebol. A localização exata foi conhecida após uma denúncia. A princípio, as informações eram de que o dinheiro estaria escondido em um buraco no pátio da sede, mas a informação não era verdadeira. De acordo com o delegado-chefe do Nurce, Sérgio Sirino, há suspeita de que exista mais dinheiro escondido, fruto de desvio da antiga gestão da entidade.

Hoje, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, irá conceder uma entrevista coletiva para esclarecer o caso.

Nela, também deverá mostrar novas provas conseguidas pela polícia na operação "Cartão Vermelho", que levou à prisão preventiva de Onaireves Moura e mais oito dirigentes da FPF, acusados de formação de quadrilha, estelionato e apropriação indébita de dinheiro da entidade.

No domingo, em entrevista à Rádio Transamérica, Sirino afirmou que Aluízio Ferreira, ex-presidente da entidade, que assumiu no lugar de Onaireves Moura, também está sendo investigado. No caso dele, contudo, por ter mantido a prática de recolher 5% das rendas para a Comissão Fiscalizadora de Arrecadação (Confiar), uma forma de lesar os credores da Federação, que têm penhora sobre esses valores.

Atualmente, Ferreira também está afastado da entidade. O presidente é Hélio Cury, que obteve na Justiça um mandado para assumir a FPF após comprovar que, de acordo com a Lei Pelé, Moura não poderia ter disputado a última eleição, em 2004. Cury não foi encontrado pela reportagem para comentar o encontro de dinheiro enterrado no pátio da FPF.

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