São Paulo (AE) O promotor Roberto Porto revelou ontem que o Gaeco e a Polícia Federal já sabem a identidade do responsável pela intermediação entre árbitros e empresários na chamada máfia do apito. Trata-se de Wanderlei Pololi, empresário em Piracicaba, interior de São Paulo, base da quadrilha que manipulava resultados de jogos de futebol. "Já temos a identificação e ele vai ser ouvido", avisou o promotor.
Ele também informou que o próximo árbitro a ser ouvido será Romildo Correia. Ele foi citado no depoimento de Edílson Pereira de Carvalho como um dos juízes que teriam sido aliciados por Wanderlei.
A investigação do Ministério Público, entretanto, não constatou o envolvimento de Romildo Correia. "Acho natural que ele seja ouvido, por ter sido mencionado e não por estar envolvido no esquema", analisou o promotor.
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