A escolha do deputado federal George Hilton (PRB-MG) para ser o ministro do Esporte no segundo mandato da presidente DilmaRousseff vem recebendo críticas de todos os lados. Por meio de sua conta no Facebook, o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) tenta indicar que nem todos são contra a escolha. Nas últimas horas, o político tem reproduzido mensagens de apoio.
As duas primeiras mensagens publicadas foram da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). A primeira contou com o apoio da secretaria de Esporte do Distrito Federal, comandado pelo PRB, para organizar, em Brasília, a Gymnasíade (Olimpíadas Escolares) de 2013.
Já a CBDU tem interesse semelhante. Brasília obteve o direito de organizar a Universíada de 2019, mas o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) já avisou que vai abrir mão do evento por falta de recursos. A secretaria distrital segue com o PRB e a CBDU dependeria de intervenção do ministério do Esporte para reverter a decisão.
No Facebook, George Hilton também mostra os cumprimentos da Confederações Brasileiras de Sin Moo Hapkido (uma arte marcial derivada do Hapkido), de um dirigente da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (arte marcial derivada do jiu-jítsu brasileiro) e de um cartola da Federação Mineira de Handebol.
O futuro ministro disse também ter recebido, na terça-feira à noite, uma ligação do técnico da seleção brasileira de futebol, Dunga, "hipotecando apoio e desejando sucesso na gestão do Ministério".
A opção de Dilma por George Hilton, que não tem qualquer relação com o Esporte, escolhido por negociação partidária, causou duras críticas da ONG Atletas pelo Brasil, liderada pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e que conta com mais de 60 atletas e ex-atletas de renome no País. O deputado federal João Derly, bicampeão mundial de judô, além de outros políticos ligados ao esporte, também mostraram descontentamento com a escolha por Hilton.
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