Recuperando-se de cirurgia bem-sucedida realizada na terça-feira, a tenista checa Petra Kvitova ficará ao menos três meses afastada do circuito profissional. É o tempo exigido pelos médicos para que ela não carregue peso na mão esquerda, alvo de ferimentos graves na terça quando Kvitova foi atacada por um ladrão em seu próprio apartamento, na cidade de Prostejov, na República Checa.
Kvitova terá que ficar com mão esquerda imobilizada por até dois meses, depois da cirurgia realizada na terça. Na operação, que durou 3h45min, os médicos repararam dois nervos e tendões dos cinco dedos, que acabaram sendo atingidos pelo ataque à faca. De acordo com os médicos, o procedimento foi bem-sucedido.
Kvitova é canhota, o que gerou preocupação automática com suas condições de jogo. Segundo porta-voz da tenista, Karel Tejkal, ela passa bem. Mas ainda não há informações quanto à recuperação da mão esquerda. Os médicos evitaram anunciar qualquer estimativa de retorno da tenista às quadras.
Mas é certo que ela perderá o início da temporada 2017. Fora das quadras por ao menos três meses, a ex-número dois do mundo perderá o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, disputado em janeiro. Depois a bicampeã de Wimbledon deve perder torneios como Indian Wells e Miami, de forte tradição.
Kvitova sofreu as graves lesões na mão esquerda ao se defender dos ataques de faca do invasor, na manhã de terça-feira, em seu apartamento na cidade checa de Prostejov. O episódio foi descrito pela porta-voz como uma tentativa de assalto. O ladrão teria levado cerca de 5 mil coroa checas (cerca de R$ 654) do local.
A polícia investiga o caso. De acordo com o porta-voz da polícia local, Frantisek Korinek, o agressor é um homem de cerca de 35 anos. Ele fugiu do local e agora está sendo procurado pelas autoridades.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião