Os mais críticos defendem que o ciclismo seja excluído dos Jogos Olímpicos até que resolva os seus problemas com o doping, escancarados por Lance Armstrong. Mas a União Ciclística Internacional (UCI) parece não ligar para a situação. Neste sábado, o comitê executivo da entidade decidiu pedir mais seis provas nos Jogos do Rio, em 2016.

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Em encontro realizado em Louisville, nos Estados Unidos, o comitê da UCI decidiu solicitar ao COI que inclua, no programa da próxima Olimpíada, mais seis provas, três por gênero: uma na pista, outra no BMX e mais uma no mountain bike.

Os planos da UCI incluem o retorno da contestada corrida por pontos, considerada uma das mais difíceis de se entender para o grande público e que, por isso, foi retirada do programa (junto com o Madison e com a perseguição individual) para dar lugar ao Omnium nos Jogos de Londres.

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A UCI também vai pedir a inclusão de uma prova de BMX estilo livre, no qual os atletas fazem manobras no ar com suas bicicletas e uma competição eliminatória de mountain bike, com quatro competidores competindo em provas curtas, muito mais atrativas para o público do que o mountain bike olímpico atual, que, como uma maratona, leva cerca de 1h30min numa prova contínua.

Em Londres, o ciclismo teve direito a 16 medalhas de ouro, igualmente divididas entre homens e mulheres. Pelo novo formato proposto pela UCI, seriam 22. Os pedidos de alteração no programa olímpico serão julgados pela assembleia do COI, em setembro, em Buenos Aires.