Ex-jogador da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, Aaron Hernandez, que estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua por condenação por homicídio e há poucos dias foi absolvido de uma acusação de duplo assassinato, morreu depois de se enforcar na cela de sua prisão nesta quarta-feira, disseram as autoridades penitenciárias do Massachusetts.
Hernandez, de 27 anos, foi encontrado pelos guardas em sua cela no Centro Penitenciário Souza Baranowski de Shirley, no Massachusetts, às 3 horas (no horário local), indicou em um comunicado o porta-voz do Departamento de Correções Christopher Fallon. O ex-tight end do New England Patriots foi declarado morto cerca de uma hora depois em um hospital de Leominster.
Hernandez estava em uma cela individual da prisão estadual de segurança máxima. Fallon declarou que ele se enforcou utilizando o lençol da cama, além de ter tentado bloqueado a entrada da cela com a utilização de vários itens.
Fallon disse que não tem conhecimento de nenhuma carta de suicídio escrita por Hernandez e salientou que está em curso uma investigação. Ele declarou que não havia preocupação com a possibilidade de o ex-jogador estar planejando tirar a própria vida, e se existisse qualquer indício disso, ele teria sido transferido para uma unidade de saúde mental.
O ex-jogador chorou na última sexta-feira ao ser absolvido da morte a tiros de Daniel de Abreu e Safiro Furtado ocorrida em 2012 na cidade de Boston. Porém, Hernández já cumpria uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por sua condenação pela morte de Odin Lloyd em 2013. Lloyd saía com a irmã da noiva de Hernandez. Os seus advogados ainda não deram declarações sobre a sua morte.
Hernandez foi selecionado pelo Patriots nos Draft de 2010 da NFL, tendo registrado 175 recepções, 1.956 jardas e 18 touchdowns em três temporadas, sendo finalista do Super Bowl de 2011. Ele acabou sendo dispensado pela equipe em junho de 2013, após ser preso pelo assassinato de Lloyd.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião