Pode até não parecer, mas corrida de rua é um esporte repleto de táticas e estratégias. Uma prova, independentemente da distância, pode muito bem ser comparada a um tabuleiro de xadrez. Cada metro ou quilômetro percorrido precisa ser pensado para que qualquer surpresa indesejável seja evitada. E no caso de uma maratona, como a de Curitiba, no próximo dia 20, cada passada é importante.
SERVIÇO: faça a inscrição para a Maratona de Curitiba aqui
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Ao longo dos mais de 42 km, muito coisa acontece com o corpo e a mente do corredor. O desgaste físico natural de uma distância tão longa, somada a incertezas e momentos de desconcentração, podem se tornar verdadeiras armadilhas. Por isso, quanto melhor planejada for a prova, maiores as chances de completá-la e até mesmo baixar tempos.
Para a Maratona de Curitiba, o custo da inscrição é de R$ 109,90 mais R$ 6,59 de taxa de serviço. Para as corridas de 10 Km, 5Km ou o revezamento em duplas, os valores variam dependendo do kit escolhido.
Com o Kit completo, contendo camiseta, viseira, sacola e medalha de participação, a inscrição custa R$ 84,90 mais taxa de R$ 5,09 e o Kit Ecológico, contendo apenas o número de peito e chip eletrônico, o valor é de R$ 54,90 mais taxa de R$4. Esses valores são para o primeiro lote e são válidos até dia 29/10.
O kit do participante poderá ser retirado nos dias 17, 18 e 19 de novembro, na Procorrer. Para a entrega, será necessário apresentar a confirmação da inscrição, o boleto bancário pago e um documento oficial, como RG ou Carteira de Habilitação.
Uma maratona, porém, não começa na largada. A semana que a antecede é fundamental, não apenas no afrouxamento dos treinos, mas também no estudo do trajeto. Verifique o percurso da prova evita surpresas. Estar preparado para pontos que tenham mais subidas, tanto fisiológica quanto psicologicamente, é essencial.
No dia da prova, a dica é não estrear material nenhum: nem poção mágica indicada por amigo ou tênis novo. Nem mesmo camiseta. O ideal repetir o de costume nos treinos, incluindo hidratação e alimentação.
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A palavra de ordem para o corredor, principalmente o amador, é cautela. O ditado “a pressa é inimiga da perfeição” se adapta perfeitamente a uma maratona. É preciso, acima de tudo, respeitar o próprio organismo. Correr numa intensidade confortável, em que se consegue falar sem grandes dificuldades indica que está utilizando gorduras como fonte de energia, poupando o glicogênio do corpo.
E mais: a prova deve ser progressiva: começando leve, aquecendo nos primeiros quilômetros e aumentando o ritmo aos poucos, sempre dosando e segurando um pouco quando sentir que está pesado
A maratona tem também algumas singularidades. Uma está ligada diretamente a um quilômetro específico: o de número 32. É uma barreira psicológica e fisiológica, de onde ainda restam pelo menos 45 minutos de prova e, para muitos, mais de uma hora. É preciso não se empolgar nesse ponto: falta pouco, é verdade, mas ainda é preciso muita concentração para avaliar o ritmo e ajustar a velocidade até a linha de chegada.
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Não teste nada novo na prova. Nada de tênis zero, gel de carboidrato que nunca usou e mesmo roupa nova. A dica é repetir tudo o que faz no treino.
Conheça o percurso com antecedência e planeje cada parcial e trecho.
Hidrate-se, em média, de 30 em 30 minutos. Por isso, saiba com antecedência onde estão localizados os postos de água ao longo da prova.
Durante a hidratação, evite molhar os pés. Isso pode criar um atrito desnecessário e aparecer bolhas durante a prova. Pode até acabar com a prova.
Use sempre a cautela. Não force demais no início e busque uma passada tranquila que garanta chegar ao final da prova.
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