A queda do bastão na última passagem da final do revezamento feminino 4x100 metros encerrou a participação do Brasil no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, sem uma medalha. Neste domingo, o quarteto brasileiro ocupava a segunda colocação mas um erro entre Franciela Krasucki e Vanda Gomes provocou a eliminação da equipe do país na prova, vencida pela Jamaica.
"Não sei nem dizer o que estou sentindo. Eu tive a sensação de que empurrei o bastão, mas ela não conseguiu pegar e caiu em um momento em que não poderia cair. Cometemos um erro que a gente nunca tinha cometido", disse Franciela, em entrevista ao SporTV. "Não dá para dizer quem errou. Só acontece com quem está competindo na pista. Nunca vai acontecer com quem está na arquibancada", completou Vanda.
Após se classificar na quarta colocação para a final do 4x100 metros neste domingo e bater o recorde sul-americano, o Brasil tinha chances reais de medalha. A comissão técnica decidiu fazer uma alteração na equipe, sacando Rosângela Santos e colocando Vanda Gomes como responsável pela última "perna" do revezamento.
Evelyn dos Santos, Ana Cláudia Lemos e Franciela deixaram o Brasil na vice-liderança após a disputa de 300 metros. Porém, Franciela e Vanda falharam na última passagem do bastão e o deixaram cair, o que provocou o fim da participação brasileira na final do revezamento 4x100 metros e também no Mundial de Atletismo. "É algo que não posso admitir, peço desculpas ao povo brasileiro", afirmou Franciela.
A prova acabou sendo vencido pela Jamaica, o que garantiu a Shelly-Ann Fraser-Pryce a sua terceira medalha de ouro em Moscou - antes, ela havia vencido as provas dos 100 e 200 metros. Ela, Carrie Russell, Kerron Stewart e Schillonie Cavert completaram o revezamento em 41s29, batendo o recorde da competição.
A equipe jamaicana foi quase 1s5 mais rápida do que a segunda colocada. A França garantiu a medalha de prata no revezamento 4x100 metros feminino, com o tempo de 42s73, e uma vantagem de apenas 0s02 para o quarteto norte-americano, que faturou a medalha de bronze, com 42s75. Esses dois tempos foram piores do que o registrado pelo Brasil nas semifinais, com 42s29.
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