Bernardinho continuará se dividindo entre a seleção brasileira masculina e no time do Unilever Rio, que conquistou, no último domingo, o oitavo título da Superliga Feminina, embora a renovação de contrato para a continuidade com o time nacional ainda não tenha sido divulgada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
"Falei com o dr. Ary [Graça, presidente da CBV] pela primeira vez ontem [segunda-feira], por telefone, desde a Olimpíada de Londres. Então a ideia é essa: continuar. Eu vou trabalhando e meu planejamento é todo para 2016", avisou o comandante, em evento realizado em São Paulo, nesta terça-feira, se referindo aos Jogos Olímpicos que serão realizados daqui a três anos no Rio.
A permanência ocorre apesar dos protestos da família do treinador, que gostariam de ter Bernardinho com menos afazeres. "Eles continuam cobrando, e eu continuo enrolando", disse o técnico, bem humorado.
A primeira convocação da seleção masculina neste ano foi feita no início de abril, por Rubinho, auxiliar de Bernardinho, com o nome de dez jovens jogadores. Eles já estão iniciando os treinos no CT de Saquarema, no Rio. Após a decisão da Superliga Masculina, domingo, no Maracanãzinho, Bernardinho deve divulgar o restante dos atletas que participarão da temporada.
Serão três as principais competições da equipe vice-campeã olímpica neste ano. O primeiro compromisso do Brasil é a Copa Pan-Americana, no México, de 19 a 27 de maio. Em seguida, no início de junho, começa o torneio mais importante do ano, a Liga Mundial, que será disputada entre junho e julho. No início de agosto, a seleção disputa o Campeonato Sul-Americano.
Bernardinho deixou claro que investirá em processo de renovação da equipe nacional. Por isso, terão importância em seu trabalho as observações sobre o time sub-23, que disputará o Mundial da categoria em outubro, no Brasil, e a seleção B escalada para algumas competições. "Quero continuar com esses projetos para ter uma seleção jovem, mas rodada em jogos internacionais, em 2016."
Mas o técnico se preocupa, também, com a condição física de alguns dos titulares que permanecerão do último ciclo olímpico. É o caso do ponta Murilo. Um dos principais jogadores da seleção o jogador do Sesi passará por uma operação no ombro direito e ficará seis meses sem condições de jogo.
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