Doping
Com uma delegação inicial de 52 competidores, a França perdeu uma de suas atletas às vésperas do início do Mundial de Atletismo. A federação que comanda a modalidade no país confirmou ontem que a barreirista Alice Decaux, de 28 anos, foi flagrada em exame antidoping durante o Campeonato Europeu de Nações, disputado na Inglaterra, no fim de junho. Assim, ela nem viajou para a capital russa. Alice teria usado um suplemento alimentar contendo um componente que faz parte da família das anfetaminas.
Nas ruas de Moscou, os outdoors que promovem o Mundial de Atletismo têm a foto de apenas um atleta: Usain Bolt. Nem a maior estrela local, Yelena Isinbayeva, que já foi chamada de czarina do salto com vara, teve a honra de ver sua foto estampada pelas ruas da capital russa e isso porque ela fará, em casa, sua despedida do esporte.
Bolt é aquele que todos querem ver. E a primeira chance para isso será já neste sábado, quando começa o campeonato, nas eliminatórias dos 100 metros, previstas para as 13h15 (de Brasília). É o início do caminho para a retomada do título que ele não pôde conquistar no Mundial de Daegu, há dois anos, na Coreia do Sul, porque queimou a largada na final. A semifinal e a final da prova estão programadas para amanhã.
Na prova mais curta, a vida de Bolt ficou mais fácil. Ele tinha uma ameaça concreta no norte-americano Tyson Gay, que fez a melhor marca do ano (9s75) antes da revelação de seu doping. Outro rival de peso, o compatriota Yohan Blake, também está ausente, mas por lesão.
Restam, como adversários, o norte-americano Justin Gatlin (que o venceu na etapa de Roma da Diamond League, com 9s89, em junho) e o compatriota Nesta Caster, dono da marca de 9s87 na temporada. Bolt, que não começou bem o ano nos 100 metros, fez uma prova animadora na etapa de Londres, a última competição antes do Mundial. Lá venceu com 9s85, melhor tempo do ano.
Depois dos 100 metros, Bolt ainda vai buscar em Moscou o bicampeonato mundial nos 200 metros e no revezamento 4x100 metros, provas em que ganhou a medalha de ouro nas duas últimas edições da Olimpíada.
Hoje também sairão os dois primeiros campeões do Mundial de Moscou. A primeira atleta a subir no pódio será a vencedora da maratona, que começa às 7 horas (de Brasília). A prova de 42.195 metros, sempre imprevisível, terminará no Estádio Luzhniki. São favoritas a queniana Edna Kiplagat, campeã em Daegu em 2011, e a etíope Tiki Gelana, atual campeã olímpica.
Às 11h55 (de Brasília), será a vez da disputa dos 10 mil metros, com a presença do carismático britânico Mo Farah. Campeão nos Jogos Olímpicos de Londres, quando também venceu nos 5 mil metros, o fundista deve encarar seu último Mundial em provas de pista. Ele já revelou que seu objetivo, para a Olimpíada do Rio em 2016, é apostar na maratona sua primeira prova na distância deve ser no ano que vem.
Eleição sem Lula ou Bolsonaro deve fortalecer partidos do Centrão em 2026
Saiba quais são as cinco crises internacionais que Lula pode causar na presidência do Brics
Elon Musk está criando uma cidade própria para abrigar seus funcionários no Texas
CEO da moda acusado de tráfico sexual expõe a decadência da elite americana