Base da seleção brasileira, Marcelinho Huertas (centro) celebra a vitória sobre a seleção do Irã, no Mundial de Basquete| Foto: EFE/Miguel Ángel Molina

A seleção brasileira masculina de basquete fez valer sua superioridade técnica no segundo jogo do Mundial de Basquete, neste domingo (31), em Granada, na Espanha. Diante da frágil equipe do Irã, os comandados de Rubén Magnano venceram de forma tranquila por 79 a 50 e mantiveram os 100% de aproveitamento na competição após duas partidas disputadas. No sábado (30), o triunfo foi diante da poderosa França.

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Com o resultado, o Brasil lidera isoladamente o Grupo A de forma provisória, sendo o único time a conquistar duas vitórias. Dona da casa, a Espanha ainda atua neste domingo e pode se igualar à seleção. Na segunda-feira (1), aliás, o adversário brasileiro será justamente a seleção espanhola, às 17 horas (de Brasília). Por outro lado, o Irã segue sem vencer no torneio e volta à quadra para pegar a Sérvia na segunda.

Como na estreia contra a França, o Brasil começou muito mal a partida e chegou a ficar atrás no placar, indo para o segundo quarto com desvantagem de um ponto. Mas diante da fragilidade do adversário, a seleção arrancou para o tranquilo triunfo a partir do segundo quarto, acertando a marcação e mais uma vez abusando das jogadas rápidas em transição, o que tem virado marca registrada dessa equipe de Rubén Magnano.

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Mais uma vez o jogo coletivo decidiu a favor do Brasil, principalmente no fim do jogo, quando Magnano aproveitou a vantagem para rodar bastante os jogadores. Alex, muito mais conhecido por sua forte marcação, acabou como cestinha da equipe com 12 pontos. Leandrinho, com 11, também se destacou. Pelo Irã destaque para Jamshidi, que deixou o banco para anotar 13 pontos.

O JOGO

O início brasileiro foi assustador. Sem acertar a marcação e tendo muita dificuldade no ataque, a equipe viu o Irã começar na frente e chegar a abrir vantagem confortável. O armador Kamrani era o destaque da partida e pontuava sem encontrar qualquer tipo de resistência do outro lado.

Para a sorte brasileira, também como aconteceu na estreia contra a França, mas uma vez o segundo quarto foi determinante para a reação da seleção. A forte defesa que a equipe tem mostrado voltou a funcionar, o Irã mostrou não ter qualquer resposta para fugir da marcação e o Brasil venceu a parcial por 23 a 6, disparando na liderança.

Daí para frente foi só administrar. No terceiro período, a equipe de Rubén Magnano apresentou mais uma vez a forte marcação e, na transição, pontuava com extrema facilidade. A vitória ganhou contornos de espetáculo quando Nenê e Anderson Varejão acertaram belas enterradas, municiados pelos ótimos passes de Marcelinho Huertas e Raulzinho.

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No último período praticamente não houve competitividade. Os iranianos, desanimados, não ameaçavam a tranquila vitória brasileira. A seleção, por sua vez, controlava a partida mesmo atuando com uma equipe inteira reserva. A formação que encerrou a partida, aliás, era formada apenas por atletas que atuam no NBB: Larry Taylor, Alex, Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir.