Depois do fiasco do Pan de Guadalajara-2011, quando foi eliminada ainda na primeira fase, a seleção brasileira masculina de basquete se redimiu.
Neste sábado (25), a equipe conquistou a medalha de ouro no Pan de Toronto ao vencer o Canadá por 86 a 71, no ginásio da Universidade de Ryerson.
É a sexta vez que o Brasil obtém a primeira posição no torneio masculino de basquete na história dos Jogos Pan-Americanos. As outras foram em Cali-1971, Indianápolis-1987, Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003 e Rio-2007.
Responsável pela reconstrução da seleção masculina, Rubén Magnano obteve seu primeiro título desde que assumiu o comando da equipe, no início de 2009.
Apesar da demora de meia década para erguer um troféu, Magnano conduziu o país de volta aos Jogos Olímpicos (de Londres-2012) após 16 anos de ausência.
Um dos segredos do grupo orientado pelo argentino foi o período prolongado de treinamentos feito em São Paulo antes do embarque para a América do Norte.
A convocação original ainda tinha o armador Raulzinho, que acabou desligado para se apresentar ao Utah Jazz, da NBA.
Jogadores que atuam na NBA, como Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão e Tiago Splitter, entre outros, não foram chamados. A base do grupo foi formada por atletas que disputam a liga brasileira e outras da Europa.
O primeiro quarto começou com ligeiro domínio canadense, mas os brasileiros logo equilibraram o confronto.
Com três bolas de três pontos de Rafael Hettsheimeir, que também contribuiu na defesa com rebotes importantes, o time começou a abrir diferença e terminou com inesperada vantagem de 13 pontos (26 a 13).
Com uma defesa forte, o Brasil continuou a sufocar os canadenses no segundo quarto. A vantagem chegou a 19 pontos, e foi mantida até o intervalo (48 a 29).
Na volta do vestiário, a pressão na defesa prosseguiu e a liderança alcançou 23 pontos. Até que teve início uma reação dos anfitriões.
Liderados por Anthony Bennett, astro local que joga na NBA, os canadenses cortaram a diferença para 13 pontos ao final do terceiro período (67 a 54).
No início do quarto decisivo, ela despencou para apenas seis. Quando duelo registrava o Brasil com 74 a 63 na frente, o armador Vitor Benite foi eliminado com cinco faltas.
Foi aí que apareceu Olivinha. Com bolas de três e infiltrações, ele manteve o time verde e amarelo na ponta até a definição do ouro
INDEFINIDO
O basquete brasileiro aguarda a definição da federação internacional sobre se terá ou não vagas diretas na Rio-2016, a que teria direito por ser sede.
Por conta de uma dívida contraída pela confederação brasileira para adquirir um convite no Mundial da Espanha, no ano passado, a vaga estava em xeque.
A decisão sairá no dia 8 de agosto. Bradesco e Nike, patrocinadores da confederação, vão quitar o débito.
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