Já foram os italianos, mas agora são os russos o grande entrave do Brasil na busca de títulos no voleibol masculino. E novamente a Rússia é o adversário complicado que o Brasil enfrenta hoje na estreia da fase final da Liga Mundial de Vôlei, em Florença, na Itália, a partir das 12h30 (de Brasília).
O time comandado pelo técnico Andrey Voronkov é hoje, no papel, o favorito: além de defender a taça conquistada no ano passado em Mar del Plata em um 3 a 0 sobre os brasileiros, são os atuais campeões olímpicos, outro título obtido contra o time de Bernardinho. Também têm uma arma quase infalível, o atacante Dmitry Muserskiy, de 2,18 m.
Some-se a isso o fato de a equipe de Bernardinho vir de uma classificação complicada, depois de um início desanimador na fase classificatória. Ao vencer a Itália por 3 a 1, garantiu a última vaga do Grupo A, com seis derrotas e seis vitórias.
"O fato deles terem começado devagar é uma característica do seu treinamento. Agora, se desenvolveram como um time de fato", destacou Voronkov, descartando o favoritismo.
"Trabalhamos muito duro depois da primeira fase. É óbvio que estamos famintos por mais", afirmou o levantador brasileiro Bruninho. Esse "mais" seria o décimo título da Liga Mundial para o país. O último veio em 2010, sobre a Rússia (3 a 1, em Córdoba, na Argentina).
"Teremos muita pressão em um ginásio lotado. Mas nosso grupo está acostumado a jogar assim. Vamos saber lidar, ainda mais depois da forma como conseguimos a classificação. A Rússia exige muito da nossa paciência pela alta eficiência de saque. Não podemos enfrentar o bloqueio forte e temos de ter cuidado", afirmou o oposto Wallace.
Amanhã, o Brasil enfrenta o Irã, que jamais subiu a um pódio da Liga Mundial, mas que deu muito trabalho na primeira fase. No Grupo H, estão Estados Unidos, Austrália e Itália. Nesta parte do torneio, os times jogam entre si e o último colocado é eliminado.
Os quatro remanescentes disputam as semifinais, em cruzamento olímpico. Brasil e Itália são os únicos países que jogaram todas as edições da Liga Mundial, que este ano chega à 25.ª edição. Juntas, somam 17 títulos (9 vitórias do Brasil, 8 dos italianos).
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