A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu um pouco, mas venceu a República Dominicana por 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 25/15, 22/25 e 25/19, nesta sexta-feira, em Tóquio, no Japão, pela Copa dos Campeões. Foi a terceira vitória do time nacional em três jogos na competição, na qual agora acumula nove pontos, garantindo assim a sua permanência na liderança isolada.
Antes de passar pelas dominicanas, as meninas do Brasil derrotaram Estados Unidos e Tailândia por 3 sets a 0. Com isso, a seleção deu mais um bom passo para conquistar o título antes de encarar a Rússia, neste sábado, a partir das 5h10 (horário de Brasília), pela penúltima rodada do torneio.
A seleção russa, por sua vez, caiu por 3 sets a 2 diante dos Estados Unidos, também nesta sexta, e acabou ultrapassada pelas norte-americanas, que assumiram a vice-liderança e chegaram aos cinco pontos, contra quatro das rivais batidas neste duelo.
A oposto Sheilla foi a principal destaque do confronto diante das dominicanas ao ser a maior pontuadora brasileira, com 20 acertos. As ponteiras Natália e Fernanda Garay também estiveram bem, com 13 pontos cada uma. Pelo lado rival, quem mais brilhou foi a atacante Bethania De La Cruz, maior pontuadora do jogo, com 21 acertos.
Entretanto, foi a levantadora Fabíola que acabou sendo eleita a melhor jogadora do duelo. "Esperávamos um jogo difícil. A República Dominicana cresceu muito. A chave desse jogo era sacar bem e quando isso não acorreu elas cresceram na partida. No entanto, estou feliz pela vitória. Amanhã (sábado) teremos mais um jogo difícil, disputado e cheio de rivalidade. Vamos em busca de mais um vitória", disse Fabíola.
O técnico José Roberto Guimarães, por sua vez, exaltou a importância de o Brasil se manter invicto, assim como apontou uma dificuldade extra enfrentada por uma das suas comandadas. "Sempre é difícil jogar contra a República Dominicana. Estava preocupado com a Fernanda Garay, que está sentindo um pouco as costas. Felizmente ela foi bem e nos ajudou. O importante hoje (sexta) foi a vitória", disse o treinador, antes de projetar o duelo diante das russas.
"Agora vamos pensar na Rússia, que será o jogo que todos querem ver. A Rússia tem uma das melhores seleções do mundo. O treinador delas está tentando acertar o sistema de jogo e trouxe a Sokolova de volta. Ela é uma grande jogadora que eu conheço bastante, pois trabalhei com ela por dois anos. A Chaplina também tem se apresentado bem. É um time que tem um padrão de jogo definido e um bloqueio respeitável. Será um jogo muito difícil", completou.
O JOGO - No duelo desta sexta, brasileiras pareciam que iriam encaminhar mais uma vitória por 3 sets a 0 ao vencer as duas primeiras parciais com tranquilidade. Na primeira, deslancharam após abrir 18 a 15 no placar em erros da dominicanas e depois fazer 25 a 20.
No segundo set, com ainda mais facilidade, o Brasil contou com Fernanda Garay inspirada no ataque para atropelar e aplicar dez pontos de diferença: 25 a 15.
Na terceira parcial, porém, as dominicanas reagiram, abriram 17 a 14 e administraram a vantagem para depois fechar em 25 a 22. As brasileiras, entretanto, não se abateram com o susto e, agora empurradas por contra-ataques finalizados pela oposto Sheilla, logo fizeram 12 a 8. E, mesmo após as rivais encostarem no 16 a 14, a equipe nacional voltou a ser dominante para liquidar o duelo em 25 a 19 no quarto set.
"Erramos um pouco mais no terceiro set e isso tem que servir como alerta para os próximos jogos. Amanhã (sábado) contra a Rússia será um clássico. É um jogo cheio de rivalidade e tem todos os ingredientes de um grande duelo", disse Sheilla.
Deixe sua opinião