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Brasileiras celebram a vaga conquistada no Mundial de Basquete | Samuel Velez / FIBA
Brasileiras celebram a vaga conquistada no Mundial de Basquete| Foto: Samuel Velez / FIBA

Assim como o masculino, o basquete feminino do Brasil também sentiu a ausência de suas melhores jogadoras, que atuam na liga profissional norte-americana. Mas, diferente dos homens, as mulheres conseguiram a classificação para o Mundial do ano que vem.

Neste sábado, as brasileiras tiveram inesperada dificuldade mas venceram Porto Rico por 66 a 56 e terminaram no terceiro lugar a Copa América de Xalapa (México). As três primeiras equipes da competição disputarão o Mundial da Espanha.

Esperava-se um resultado muito melhor do Brasil, apesar das ausências de Iziane (que sequer foi convocada) e de Erika, cujo time, o Atlanta Dream, chegou à final da WNBA e acabou por não liberá-la para a competição. No entender dela e da CBB, a ausência seria sentida, mas não a ponto de atrapalhar a conquista do tricampeonato consecutivo.

Depois de variar ótimas atuações com partidas ruins na fase de classificação, o Brasil chegou invicto e favorito à semifinal. Mas, sexta-feira à noite, acabou derrotado por Cuba, por 72 a 68.

Assim, brigou neste sábado pelo terceiro lugar contra Porto Rico. Os dois times já haviam se enfrentado exatamente uma semana atrás, na estreia de ambos, com marcante vitória brasileira por 91 a 54.

Agora com o jogo valendo vaga no Mundial, a história foi outra. O Brasil saiu na frente, mas levou a virada, chegando a ver o placar apontar 15 a 7 para as porto-riquenhas. O time de Luiz Zanon até virou por 16 a 15, mas terminou o primeiro quarto atrás no placar.

O equilíbrio durou ainda pelos três primeiros minutos do segundo período, mas aí o Brasil deslanchou e chegou a abrir 12 pontos na ida para o intervalo. A vantagem chegou a um máximo de 16, caiu a oito (exatamente no penúltimo lance), mas manteve o Brasil com relativa folga no placar até o fim do jogo.

Tatiane Pacheco, ala do Sport, de apenas 22 anos, terminou como cestinha brasileira, com 18 pontos, contribuindo ainda com cinco assistências. A pivô Clarissa também foi muito bem, com 15 pontos e 12 rebotes. Principal jogadora do time, porém, Damiris fez apenas quatro pontos. A cestinha do jogo foi a porto-riquenha Jazmine Sepúlveda, com 21.

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