No pódio, cubana Marina Rodríguez (esq.), a colombiana Mercedes Isabel Tigrero e a brasileira Bruna Piloto (dir.)| Foto: John David Mercer/USA Today Sports

Se no domingo a medalha escapou por um quilo, nesta segunda o Brasil conseguiu beliscar um bronze no levantamento de peso dos Jogos Pan-Americanos. O feito foi atingido por Bruna Piloto, atleta de 24 anos do Pinheiros, na categoria até 63kg. Ela levantou 202 quilos na soma do arranco com o arremesso, bateu o recorde nacional, e ficou a um quilo da prata.

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Bruna começou a competição tentando 85kg no arranco. Acertou e passou para 90kg, obtendo novo sucesso. Na terceira apresentação, arriscou 92kg, que seria recorde nacional, mas falhou. Mesmo assim, avançou à segunda parte da final no segundo lugar.

No arremesso, Bruna não teve sucesso na primeira tentativa de 110kg, mas acertou na segunda, praticamente garantindo a medalha. Depois, ainda levantou 112kg, o que não alterou seu resultado final.

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Com 202kg, ela superou em dois quilos o seu recorde nacional, batido exatamente na seletiva para o Pan, em maio. Mas em Toronto ficou atrás da cubana Marina Rodríguez (203kg) e da colombiana Mercedes Isabel Tigrero (235kg).

A medalha, de bronze, é a primeira do Brasil no levantamento de peso nos Jogos Pan-Americanos. Em Guadalajara o País subiu ao pódio apenas uma vez, com ouro de Fernando Saraiva. Desta vez, pode ganhar até quatro medalhas. Até o feito de Fernando, o Brasil vivia um jejum de 16 anos sem ir ao pódio.

Nos próximos dois dias, cinco outros brasileiros competem: Marco Gregório (94kg), Matheus Gregorio (105kg), Pat Mendes (105kg), Fernando Saraiva (+105kg) e Jaqueline Ferreira (75kg).

Após a disputa de oito categorias, a Colômbia tem seis medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze, com 10 medalhas no total. Cuba soma um ouro e uma prata, enquanto Venezuela e República Dominicana já ganharam quatro medalhas cada.

No levantamento de peso o limite de atletas por país (13) é inferior ao número de provas (15) e cada nação pode escolher como distribuir as suas credenciais, com limite de dois representantes por categoria. Só por isso a Colômbia não vai se aproximar das 30 medalhas, uma vez que é soberana no continente.

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Na Olimpíada o regulamento é igual. O Brasil terá três vagas no masculino e duas no feminino e as usará como bem entender. Com o bronze, Bruna Piloto vira favorita a ficar com um desses convites.